A relação entre alimentação e diabetes tem algumas particularidades, pois determinados alimentos podem aumentar os níveis de glicemia no sangue e fazer com que a pessoa que apresenta a condição passe mal.
É importante destacar, desde já, que nenhum alimento é necessariamente proibido para quem tem diabetes. No entanto, é importante evitá-los para prevenir complicações de saúde. Além disso, existem várias opções mais saudáveis e muito saborosas.
A seguir, vamos mostrar 5 exemplos de
alimentos que devem ser evitados por pessoas com diabetes e opções substitutas
que vão agradar o seu paladar. Confira!
1. Açúcar e doces em geral
O açúcar, de todos os tipos, e as receitas que usam esse ingrediente em grandes quantidades têm uma alta concentração de glicose. Por conta disso, a melhor forma de evitar consequências ruins é diminuir, ao máximo, o consumo desses alimentos.
No entanto, isso não significa que a pessoa com diabetes não possa adoçar o café, por exemplo. O uso de adoçantes naturais, como a stévia, é uma ótima alternativa.
É importante ressaltar também que o uso de adoçantes não é uma regra. O açúcar pode sim ser utilizado, mas sempre com moderação. O ideal é tentar reduzir sua quantidade aos poucos, até o mínimo tolerável. Consumir os alimentos com seus sabores originais é sempre a melhor opção.
2. Carnes processadas
Os alimentos ultraprocessados, como os embutidos, recebem a adição de diversas substâncias que aumentam a durabilidade e o sabor. Por conta disso, costumam despertar mais os sentidos do paladar, aumentando a vontade de ingeri-los.
Para evitar o consumo em excesso e a ingestão de substâncias pouco nutritivas, é uma boa ideia diminuir as carnes processadas das refeições: salame, linguiça, salsicha, presunto, mortadela, entre outros embutidos.
Para substituir, é possível apostar nas
carnes magras, que são mais nutritivas e não apresentam riscos à saúde. Esse é
o caso dos peixes e do frango, além das proteínas vegetais, como soja, ovos,
feijão, grão de bico, entre outras.
3. Bebidas açucaradas
Bebidas com alto teor de açúcar também não são as melhores opções para as pessoas com diabetes. Além de elevar os níveis de glicemia no sangue, assim como as carnes processadas, são muito agradáveis ao paladar, aumentando a vontade do consumo de doces, que pode acarretar excessos.
Sucos artificiais, refrigerantes,
isotônicos, energéticos e bebidas alcoólicas são aquelas que recebem uma alta
concentração de açúcar. Para substituí-las, é possível optar por água, chás e,
se desejar, sucos naturais, porém, também sem excessos.
4. Frituras
As frituras, por sua vez, são capazes de aumentar os níveis de gordura do corpo, mas não necessariamente os de glicose. O problema, no entanto, é que o consumo frequente desse tipo de alimento pode promover o ganho de peso.
Tendo em vista que um dos cuidados para
prevenir ou tratar o diabetes é o controle do peso corporal, a ingestão de
frituras no dia a dia também não é uma boa ideia. Sem mencionar que pode
desencadear outras doenças crônicas, como o colesterol alto.
Sendo assim, uma alternativa é dar
preferência a alimentos assados ou cozidos. Caso queira consumir produtos
fritos, é interessante apostar na fritadeira elétrica, que não utiliza óleo no
preparo.
5. Carboidratos refinados
Arroz, farinha e demais carboidratos refinados também podem ser evitados no dia a dia, a fim de evitar o aumento da glicemia no corpo. Além disso, o processo de refinamento diminui o potencial nutritivo dos alimentos.
No lugar, vale a pena dar espaço para os carboidratos complexos, que não passaram por tantos processamentos, como grãos e cereais integrais combinados com proteínas e fibras. Isso faz com que o corpo demore mais tempo para digeri-los e absorvê-los, favorecendo o controle da glicemia.
Falar sobre alimentação e diabetes também envolve lembrar que cada indivíduo é único. Desse modo, o índice glicêmico de cada alimento (o quanto o carboidrato pode alterar a glicemia do corpo) pode variar de pessoa para pessoa. Por esse motivo, o melhor a se fazer é manter o acompanhamento médico e seguir atentamente as orientações de um nutricionista.
Conteúdo revisado pela equipe de Medicina Preventiva da Unimed Campinas.