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Bem-estar, libido e saúde mental: como estão relacionados?

Saúde Emocional

Bem-estar, libido e saúde mental: como estão relacionados?

Lembrar que todas as partes do nosso corpo estão interconectadas é superimportante para ter uma vida saudável. Afinal, manter bons hábitos e ficar atento a qualquer sinal de problema são cuidados que fazem toda a diferença para evitar complicações.

Você sabia, por exemplo, que a falta de libido pode estar relacionada à saúde mental? Estresse, baixa autoestima e até um dia de mau humor são capazes de influenciar na nossa sexualidade.

Aproveite que exploramos melhor esse assunto nas linhas a seguir para entender como isso funciona!

O que é bem-estar?

Esse é um dos termos mais utilizados nos últimos tempos, até porque a busca por saúde e bem-estar cresceu muito. Depois das fases de "sucesso" das comidas industrializadas (as junk foods), nunca se falou tanto em ter uma vida saudável e equilibrada como agora.

Será que foi o aumento do acesso à informação? As tecnologias facilitaram o consumo de conteúdos informativos e deram voz a pessoas que têm conhecimento para compartilhar, como médicos e outros especialistas. Não por acaso, bem-estar e saúde mental estão entre as tendências do momento.

Independentemente das razões para isso, vale relembrar que bem-estar é um sentimento de satisfação consigo mesmo. É se sentir bem mental, emocional e fisicamente. Quando estamos doentes ou com uma preocupação muito grande, é difícil confirmar para alguém que estamos bem, certo? O bem-estar é uma sensação de plenitude com a vida, que devemos buscar para que tudo flua positivamente.

E o que é libido?

A origem da palavra libido é latina e está relacionada ao desejo. Normalmente, falamos de libido para abordar o desejo sexual, já que a falta dessa manifestação pode, inclusive, ocorrer por uma questão fisiológica e trazer outros problemas. É o que chamamos quando o problema "vem de dentro" e não é por escolha nossa e nem está sob o nosso controle.

Apesar dessa relação com o sexo, a libido é um instinto que não necessariamente tem a ver com o ato sexual. São hormônios que estimulam essa sensação e o anseio nem sempre precisa ser concretizado para que a libido exista. Mesmo sem ter uma vida sexual tão ativa, é possível estar com a libido em dia.

Por outro lado, a falta de libido pode ser resultado de disfunções psicológicas ou mesmo fisiológicas, como citamos acima. Algumas das suas causas mais conhecidas são:

  • Tabagismo e alcoolismo;
  • Problemas da tireoide;
  • Diabetes;
  • Efeito colateral de medicamentos;
  • Estresse, traumas e outras condições emocionais.

Qual a relação entre bem-estar, libido e saúde mental?

Partindo do pressuposto de que o nosso organismo está todo interligado, é claro que as partes influenciam umas às outras e ao todo — positiva e negativamente. As questões emocionais exercem uma influência muito grande sobre a libido, o que torna tão importante cuidar da saúde mental para não ter prejuízos nessa área.

Algumas pessoas até conseguem ter apetite sexual mesmo com diversos problemas passando pela mente, mas o ideal é que esse seja um tipo de autocuidado presente na rotina. O desejo sexual tem muito a ver com a sensação de prazer, e quando existe um desequilíbrio emocional é natural que exista essa dificuldade de relaxar, conseguir se entregar e ter um momento prazeroso.

Por isso, o estresse e a ansiedade costumam ser inimigos da libido, como se fossem forças contrárias. O aumento do cortisol é um caso de disfunção fisiológica que causa efeitos negativos no corpo, como frustrações na hora do sexo. Homens podem ter dificuldades com a ereção e mulheres sofrem com a falta de lubrificação ou do estímulo do próprio desejo, por exemplo.

Ou seja, as perturbações emocionais não ficam apenas na mente. Elas podem desencadear outros problemas, mexer com a libido e, muitas vezes, passarem despercebidas como a motivação de tudo isso. Há casais que sofrem com a perda do apetite sexual sem conseguir enxergar essa relação entre bem-estar, libido e saúde mental. Logo, buscar informações e ajuda é fundamental!

Como melhorá-los?

Depois de reconhecer a relação fundamental entre esses três pilares, é essencial entender como a sexualidade influencia no seu bem-estar e como você pode melhorá-la. Pensando nisso, separamos aqui dicas que vão ajudar nesse sentido:

  1. Valorize o autoconhecimento e o reconhecimento do próprio corpo, dos seus sentimentos e desejos, sem ter vergonha do que sente ou de como você é.
  2. Trabalhe o seu empoderamento e também ajude outras pessoas a entenderem a importância disso.
  3. Procure ter maior liberdade de expressão nas suas relações para se sentir confortável ao se relacionar sexualmente com o outro.
  4. Faça exames de check-up com regularidade para acompanhar a sua saúde, principalmente a produção de hormônios.
  5. Cuide da sua saúde mental e se atente às suas emoções incluindo momentos na rotina para aliviar o cansaço mental e fazer algo que você realmente goste.
  6. Pratique exercícios físicos para cuidar do corpo e da mente.
  7. Mantenha uma dieta nutritiva e equilibrada, lembrando que o bom funcionamento do seu organismo também depende disso.
  8. Priorize a qualidade do seu sono.
  9. Procure ajuda de profissionais sempre que achar necessário, como psicólogos e médicos.

Quais os impactos negativos de uma libido baixa?

Enfim, falar sobre tudo isso também faz sentido porque uma libido baixa não vai impactar somente na satisfação da sua rotina sexual. Talvez esse seja o ponto de menor importância, ainda que o sexo tenha grande relevância para a saúde física e mental.

O problema é que uma disfunção de libido é capaz de gerar outras consequências negativas. Depressão, crise nos relacionamentos e até sintomas físicos estão na lista dos impactos para a saúde.

O ponto de partida para resolver o problema e evitar que ele traga mais prejuízos é identificar sua causa, que pode ter a ver com autoestima, níveis hormonais e também outras questões.

Um foco de atenção que precisamos ressaltar aqui é: cuidado com os medicamentos que são recomendados para estimular o apetite sexual. Na verdade, todo tipo de automedicação é perigosa e a ingestão de qualquer remédio deve ser parte de um tratamento orientado por especialistas. Jamais utilize qualquer medicação por conta própria!

Se tiver alguma dúvida, lembre-se de buscar a ajuda de profissionais. Médicos ginecologistas e urologistas são os especialistas mais indicados para tratar da vida sexual, assim como psicólogos e sexólogos com experiência nesse tema também podem contribuir bastante.

Conteúdo revisado pela equipe de Medicina Preventiva da Unimed Campinas.

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