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Compreender e aceitar o espectro autista é fundamental para a inclusão social
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Compreender e aceitar o espectro autista é fundamental para a inclusão social

Há quase 20 anos foi sancionada a Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ela tem como objetivo desenvolver ações, atender as necessidades de saúde e criar políticas públicas, auxiliando na inclusão social de quem tem autismo.

No entanto, apesar dos avanços, mais do que um trabalho de conscientização, é preciso compreensão, respeito e aceitação pela sociedade para que as pessoas com TEA possam ser inseridas nos ambientes de convívio social. Isso significa combater o capacitismo, que é a ideia de que as pessoas com deficiência física ou mental são incapazes. No caso de quem tem autismo, para promover a inclusão na sociedade, é necessário desconstruir conceitos preconcebidos e aceitar as condições específicas de cada pessoa com TEA.

Disponibilizar informação sobre o tema é o primeiro passo para entender a deficiência. Por isso, e para marcar o mês de conscientização do autismo, a Unimed Campinas lançou a campanha “Inclusão e respeito para uma mente diversa”. O objetivo é dar visibilidade aos que têm TEA, de modo que o contato com eles não fique restrito aos familiares ou aos profissionais de saúde. Conhecer a deficiência, as possibilidades de interação quando possível, o potencial de aprendizado e superação são elementos fundamentais para que os autistas possam estar cada vez mais inseridos em nossa sociedade.

Para conhecer um pouco dessa realidade, confira o vídeo que preparamos com alguns pacientes e equipe multidisciplinar da Amplia – Clínica de Atendimento ao Autismo, nosso serviço próprio que atende crianças e adolescentes com TEA.

O preconceito geralmente está relacionado às características associadas a quem tem autismo. Muitos consideram que todos os autistas têm dificuldades de interação social ou não conseguem ir à escola ou ao trabalho, por exemplo. Existe também a concepção de que são gênios ou de que vivem isolados em seu próprio mundo. Todas essas afirmações não podem ser generalizadas para definir quem tem autismo, pois cada pessoa tem um grau do transtorno e cada uma pode desenvolver habilidades diversas com a ajuda de terapias. É por isso que se usa o termo espectro, porque é um transtorno cuja intensidade varia de um indivíduo para outro.

Dessa forma, a contratação de uma pessoa com autismo no ambiente de trabalho, por exemplo, requer a compreensão de suas características e o tipo de função que conseguirá exercer. É preciso entender quais os pontos fortes e os desafios que uma pessoa com determinado espectro do autismo traz e adequar as atividades, seja no trabalho ou na escola. Cada autista é único e capaz de aprender habilidades dentro de suas limitações.

Quer saber mais sobre o TEA? Confira a seguir informações sobre o que é, sinais, diagnóstico e tratamento.

O que é?

O TEA é uma condição do neurodesenvolvimento que se inicia na infância e persiste ao longo da vida. Caracteriza-se, principalmente, pela dificuldade de comunicação, interação social e comportamentos.

Principais sinais do autismo na infância

Os sintomas do autismo são reconhecidos entre 2 e 3 anos de idade. Porém, algumas vezes, os pais somente percebem quando a criança vai para a escola.

  • Dificuldade em se relacionar com outras pessoas;
  • Tende a brincar sozinho;
  • Brinca de maneira peculiar (enfileirar, agrupar, arremessar);
  • Padrões repetitivos de comportamentos, interesses ou atividades restritas;
  • Movimentos repetitivos ou estereotipados como balançar as mãos e/ou balançar o corpo;
  • Ausência ou pouco contato visual;
  • Fica incomodado com sons altos;
  • Possui alguma restrição alimentar;
  • Possui dificuldade para se comunicar;
  • Pode apresentar falas repetidas e sem função comunicativa;
  • Apresenta alteração do sono.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do autismo é clínico e feito por equipe multidisciplinar com experiência em TEA. Para isso, é necessário fazer uma análise completa do histórico médico da criança e de sua família, englobando exames físicos, neurológicos, além das avaliações funcionais, comportamentais e de linguagem. O médico deverá estar seguro de que os sintomas da criança não são causados por outro problema, como deficiência auditiva. 

O neuropediatra e o psiquiatra infantil são os responsáveis pela confirmação diagnóstica.

Tratamento

O tratamento é feito com terapias que minimizam os problemas funcionais, de comportamento e de comunicação, melhorando os sintomas do autismo e a qualidade de vida. As terapias são feitas por uma equipe multidisciplinar que pode ser composta por fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, psicopedagogos, educador físico, musicoterapeuta, mediador escolar, entre outros. Os profissionais mais adequados e as intervenções dependem de cada caso e de outros fatores, como idade; gravidade, problemas de saúde complementares e as especificidades e necessidades de cada indivíduo. Um ponto importante para o sucesso do tratamento é a participação familiar, que precisa seguir atentamente as orientações da equipe multidisciplinar, além de participar dos grupos para pais ou responsáveis.

Gostou do conteúdo? Compartilhe para que mais pessoas compreendam e possam contribuir para a mudança de mentalidade sobre o autismo.

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