Carregando...
App Unimed Campinas

App Unimed Campinas Unimed

Baixar
VOLTAR

Descubra o que é neuropatia diabética e como funciona o tratamento

Cuidado Contínuo

Descubra o que é neuropatia diabética e como funciona o tratamento

O diabetes é uma condição que pode apresentar uma série de complicações, que são muito mais frequentes quando os níveis de açúcar no sangue não são adequadamente controlados. Pensando nisso, preparamos este artigo mostrando o que é neuropatia diabética e como funciona o tratamento.

Com sintomas bem específicos, o devido acompanhamento médico permite um diagnóstico mais rápido. Isso possibilita a adoção de condutas que possam oferecer um prognóstico muito melhor, sobretudo quando o paciente tem uma boa adesão. Continue a leitura e aprenda mais sobre o assunto!

O que é a neuropatia diabética?

A neuropatia diabética é uma das principais complicações que um portador de diabetes pode apresentar,  que faz com que haja uma perigosa e indesejável degeneração progressiva de nervos. Geralmente, ela ocorre por um controle glicêmico inadequado, no qual o paciente apresenta níveis muito elevados de açúcar no sangue.

Como o seu desenvolvimento é bastante lento, pode não haver sintomas nas fases iniciais, o que atrasa o diagnóstico e possíveis tratamentos. No entanto, com o passar do tempo, é comum perceber sinais como dores, formigamentos, sensação de queimação e, principalmente, a perda de sensibilidade nas regiões afetadas.

Quais são as principais causas da neuropatia diabética?

Como mostramos, a principal causa da neuropatia diabética é o controle inadequado dos níveis de glicose. Entretanto, outras situações podem contribuir para o desenvolvimento e a progressão da doença, como elevação de triglicérides, excesso de peso, alimentação desregulada, tabagismo, pressão alta, presença de retinopatia e doença renal.

Na prática, isso quer dizer que alterações tanto nos vasos sanguíneos como no metabolismo podem causar danos severos às nossas estruturas nervosas. O açúcar constantemente alto diminui a capacidade do organismo de eliminar radicais livres, comprometendo o metabolismo de diversas células, notadamente os neurônios.

Quais são os principais sintomas da neuropatia diabética?

Os sintomas da neuropatia diabética costumam ser muito variáveis e, como explicamos, podem nem sequer ser percebidos nas fases iniciais do quadro. Além disso, eles variam de acordo com a região do organismo que teve os seus nervos afetados pela condição. No entanto, existem alguns sinais mais comuns que não podem ser menosprezados.

Quem sofre de neuropatia periférica, por exemplo, costuma ter as extremidades afetadas, especialmente mãos e pés. Com isso, há perda de sensibilidade local, dormência, dores, cãibras, diminuição do tato, fraqueza muscular, atenuação dos reflexos, além de supressão do equilíbrio e da coordenação motora.

Já a neuropatia proximal, como o próprio nome já diz, é aquela que afeta primordialmente as regiões mais próximas do sistema nervoso central, como o cérebro e a coluna vertebral. Desse modo, as áreas mais afetadas tendem a ser quadris, nádegas, braços e pernas, com inchaços, fraqueza, dores e dificuldades na movimentação.

Na neuropatia autonômica, o sistema nervoso autônomo é mais afetado, com sintomas que incluem disfunção erétil, incontinência urinária, prisão de ventre, diarreia e problemas digestivos em geral.

Por fim, temos a neuropatia focal, que afeta apenas um nervo específico. O nervo afetado costuma sofrer com falta de sensibilidade e dormência.

Como é feito o diagnóstico da neuropatia diabética?

O diagnóstico da neuropatia diabética pode ser mais fácil ou complicado, dependendo do estágio da doença e do padrão do acompanhamento médico realizado pelo paciente. Quando são feitas consultas regulares e exames indicados para os portadores da doença, fica muito mais simples perceber e, até mesmo, antever qualquer tipo de alteração.

Geralmente, isso é feito pelo endocrinologista, embora clínicos gerais e outros especialistas também estejam capacitados a realizar uma boa abordagem inicial da condição. Via de regra, os pontos mais importantes são o histórico da doença e os sinais apresentados, além de como estão sendo controlados os níveis de açúcar no sangue.

Outro ponto bastante relevante é o exame físico, pois é nele que podem ser avaliados diversos aspectos, como sensibilidade, força e tônus muscular, além dos reflexos dos tendões e a percepção de tato, mudanças de temperatura etc. Para uma melhor abordagem, pode ser solicitado o teste autonômico, de condução nervosa ou eletroneuromiografia.

Quais são os tratamentos disponíveis para a neuropatia diabética?

Antes de mais nada, vale ressaltar que, embora a neuropatia diabética não tenha cura, existem bons tratamentos disponíveis para evitar a sua progressão, possibilitando que outros nervos não sejam afetados. O básico consiste em fazer o controle glicêmico adequado, com o uso de medicamentos antidiabéticos específicos e uma boa dieta alimentar.

Dependendo da intensidade dos sintomas, outros remédios podem ser empregados, como analgésicos mais fortes, anticonvulsivantes e, até mesmo, antidepressivos. Além disso, pode ser feito um acompanhamento com outros profissionais, como fisioterapeutas e especialistas no local afetado, como neurologistas, angiologistas, urologistas e assim por diante.

Como podemos nos prevenir da neuropatia diabética?

O primeiro passo na prevenção da neuropatia diabética, vale reforçar, é a manutenção de um nível glicêmico adequado. Para isso, existem muitas estratégias, como a realização de exames periódicos, por exemplo, hemoglobina glicada, além do monitoramento em casa com glicosímetros e os cuidados com os pés, de acordo com a orientação médica.

Falando nisso, a realização de consultas periódicas é muito importante, pois o endocrinologista ou outro especialista sabem identificar os primeiros sinais, passar orientações e fazer uma abordagem mais completa do problema. Dependendo do caso, eles podem recomendar medicamentos antidiabéticos ou insulina.

Para terminar, não podemos deixar de falar das abordagens não medicamentosas, como a alimentação saudável e a realização de atividades físicas, com destaque para caminhada, natação e hidroginástica. Para esta última, é importante ressaltar que devem ser feitas apenas com a glicemia controlada, liberação médica e supervisão e orientação do Profissional de Educação Física.

Como você pôde ver, a neuropatia diabética é um problema potencialmente sério que pode causar transtornos altamente indesejáveis na vida de qualquer pessoa. No entanto, atualmente, existem boas opções terapêuticas e tratamentos bem completos, que dependem de uma avaliação médica adequada. Por isso, não deixe de marcar a sua consulta regularmente.

Gostou de aprender o que é neuropatia diabética e entender como funciona o tratamento? Quer dividir essas informações com os seus amigos, parentes e outros conhecidos? Então, não deixe de compartilhar este post nas redes sociais!

Conteúdo revisado pela equipe de Medicina Preventiva da Unimed Campinas.

Planos Rede

O que você procura?