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Pais Superprotetores: Entenda As Consequências da Superproteção Parental

Saúde Emocional

Pais Superprotetores: Entenda As Consequências da Superproteção Parental

Os pais superprotetores costumam ser são movidos pelo amor que nutrem por seus filhos e pelo desejo de protegê-los de situações adversas durante o desenvolvimento. Todavia, esse excesso de proteção precisa ser repensado pela família, com o intuito de evitar que ocasione prejuízos.

Afinal, a frustração e as situações desafiadoras fazem parte do cotidiano de todas as pessoas. Passar por experiências complexas é essencial para o desenvolvimento físico e emocional da criança, como um conflito com um coleguinha, não receber um presente desejado ou lidar com pequenas frustrações do dia a dia.

Pensando nisso, reunimos informações importantes sobre a superproteção parental e seus impactos no desenvolvimento infantil. Continue a leitura e confira os principais alertas para identificar esse comportamento e buscar o equilíbrio na criação dos filhos.

O QUE CARACTERIZA PAIS SUPERPROTETORES?

Os pais superprotetores são aqueles que controlam excessivamente a vida de seus filhos, resolvendo problemas antes que as crianças possam enfrentá-los.

Entre os comportamentos que costumam caracterizar pais superprotetores estão:

     exercer controle excessivo sobre as atividades dos filhos;

     nutrir medo contínuo de que algo ruim aconteça;

     interferir diretamente nas relações sociais e escolares dos filhos.

A superproteção familiar acaba impedindo que a criança e adolescente se desenvolvam emocionalmente, justamente por não poderem viver livremente as próprias experiências. Afinal, estão sempre protegidos pelo cuidado e experiência dos pais.

QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DA SUPERPROTEÇÃO PARA OS FILHOS?

Para compreender os impactos negativos da superproteção, é fundamental conhecer as principais consequências que esse comportamento pode gerar no desenvolvimento das crianças.

Veja a seguir os efeitos mais comuns e porque é importante repensar esse padrão:

DIFICULDADE EM DESENVOLVER AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA 

Por crescer cercada dos cuidados parentais, a criança não tem autonomia para tomar decisões e arcar com as consequências. Afinal, seus pais preveem comportamentos e suas consequências e se antecipam para que a criança não sofra, se frustre ou viva aquela experiência naturalmente.

Isso pode gerar dependência emocional, inviabilizando o desenvolvimento da autonomia. Superproteger é diferente de um pai consciente atuar na criação dos filhos para evitar um atropelamento, por exemplo, ensinando como atravessar a rua.

Ao invés de orientar e acompanhar, os pais superprotetores simplesmente seguram a criança pela mão e decidem o melhor momento de atravessar. Sem dar a oportunidade que o pequeno aprenda como é o processo decisório.

BAIXA AUTOESTIMA E INSEGURANÇA  

A limitação provocada pela superproteção abala a percepção que a criança tem de si mesma. Afinal, ela não desenvolve habilidades sociais importantes, o que causa insegurança, fazendo com que não se sinta capaz e confiante para tomar suas próprias decisões e viver novas experiências.

Portanto, a criança não consegue cortar o vínculo de dependência de seus pais, crescendo com a percepção de que tem pouca capacidade de decidir por si só. E isso abala a saúde mental, a autoestima e toda rotina da pessoa durante seu desenvolvimento.

PROBLEMAS DE SOCIALIZAÇÃO E ADAPTAÇÃO  

A superproteção também limita a possibilidade de a criança desenvolver habilidades sociais que são essenciais para se relacionar no futuro. Por isso, ela pode ter dificuldade de estabelecer relações interpessoais saudáveis como, por exemplo, lidar com um desentendimento com um colega sem recorrer imediatamente aos pais.

Além disso, torna-se mais difícil se adaptar a diferentes contextos sociais, como o convívio escolar, encontros familiares ou atividades em grupo.

Isso porque a criança acaba se tornando excessivamente dependente dos pais, o que prejudica sua autonomia e capacidade de adaptação.

COMO ENCONTRAR O EQUILÍBRIO ENTRE PROTEÇÃO E LIBERDADE?

Os pais têm papel fundamental no desenvolvimento dos filhos, oferecendo orientação, apoio e acompanhamento. Para isso, é essencial manter o diálogo aberto, estar presente e se mostrar sempre disponível para dar suporte.

No entanto, é importante entender que os pais não devem resolver todas as situações por seus filhos. O ideal é ensiná-los a lidar com desafios do dia a dia, orientando como resolver conflitos e tomar decisões com responsabilidade.

Estabelecer limites claros e mostrar que toda escolha tem consequências ajuda a construir a autonomia da criança, um passo essencial para que ela cresça segura, confiante e preparada para o mundo.

5 DICAS PARA PAIS EVITAREM A SUPERPROTEÇÃO

Para aqueles que buscam estabelecer um relacionamento entre pais e filhos saudável, confira a seguir, algumas dicas úteis que evitam a superproteção.

1.    INCENTIVE A CRIANÇA A TOMAR DECISÕES 

Permita que ela faça escolhas apropriadas para sua idade, como decidir qual atividade extracurricular deseja praticar. Essa liberdade controlada ajuda a desenvolver o senso de responsabilidade e contribui para o amadurecimento emocional.

2.    MANTENHA O DIÁLOGO ABERTO E HONESTO COM OS FILHOS 

Crie um ambiente de confiança onde a criança se sinta segura para falar sobre seus sentimentos, dúvidas e experiências. Conversar com clareza e escuta ativa fortalece o vínculo familiar e contribui para o desenvolvimento emocional e social dos pequenos.

3.    DEMONSTRE COMO LIDAR COM DESAFIOS E FRUSTRAÇÕES  

O exemplo é uma das formas mais eficazes de ensinar. Dessa maneira, compartilhe com seu filho como você lidou com situações difíceis e mostre que errar faz parte do aprendizado. Além disso, permita que ele enfrente pequenos desafios por conta própria, oferecendo apoio sem interferir de imediato.

4.    INCENTIVE A SOCIALIZAÇÃO 

Estimule a criança a fazer novas amizades nos locais que frequenta. Seja no parquinho, escola, atividades extracurriculares, é importante construir boas relações em diferentes contextos. Afinal, a adaptabilidade é uma capacidade importante ao longo de toda a vida.

5.    FALE SOBRE OS SENTIMENTOS 

Sempre que possível, incentive a criança a expressar o que está sentindo. Ao nomear emoções e compartilhar experiências, ela desenvolve inteligência emocional e aprende a lidar melhor com situações difíceis. Essa escuta ativa por parte da família fortalece o vínculo afetivo e evita que a criança se sinta confusa, insegura ou sozinha.

Para aprofundar seu entendimento sobre como identificar as necessidades emocionais dos seus filhos, continue explorando nossos conteúdos e aprenda a identificar os sinais da ansiedade infantil.

Entenda como oferecer o suporte emocional adequado e fortalecer ainda mais esse vínculo tão importante.


 

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