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Paz e tranquilidade: como cultivar?

Saúde Emocional

Paz e tranquilidade: como cultivar?

Apesar de muitas pessoas almejarem a conquista da paz e da tranquilidade para seus cotidianos, esse é um objetivo bastante desafiador. Isso porque, por serem estados de espírito marcados por um caráter transitório, exigem constância nas ações que visam sua manutenção.

Nesse sentido, algumas práticas e bons hábitos de vida podem colaborar para o cultivo e preservação de uma rotina tranquila e pacífica.

Neste artigo, você vai ver algumas dessas ações, além de compreender o que significa ter paz e tranquilidade, bem como sua importância para as relações e o dia a dia das pessoas.

O que significa ter paz e tranquilidade?

Paz e tranquilidade são duas condições psíquicas e emocionais que refletem na maneira como as pessoas se sentem. É o que, habitualmente, conhecemos como estado de espírito.

Os estados de espírito funcionam como sensações, na maior parte das vezes passageiras, que norteiam nossas ações em vários momentos do dia e que podem se alterar de acordo com os acontecimentos cotidianos. Um exemplo disso é que, muitas vezes, acordamos desanimados, mas, por conta de alguma coisa boa e inesperada que acontece, mudamos completamente o humor e nossas atitudes.

Nessa perspectiva, ter paz significa se sentir de modo que os pensamentos e emoções estejam equilibrados e em harmonia; e que, por conta disso, não exista desejo ou ímpeto de infringir sofrimento nem a si, nem a qualquer outro ser vivo. Ou seja, a fim de cuidar para que esse bem-estar permaneça, as pessoas tendem a agir mais positivamente.

De forma semelhante, ter tranquilidade representa a sensação de ter consciência das adversidades da vida e, mesmo assim, ter certeza de que existe uma solução adequada para todas elas. Além de permitir enxergar a vida por um viés mais otimista, a tranquilidade facilita a escolha de caminhos menos dolorosos para lidar com os desafios — de forma mais clara e consciente, com menos impulsividade.

Qual é a importância de cultivá-las?

A ideia exposta acima situa a paz e a tranquilidade como essenciais para uma atitude mais humana, otimista e positiva. Com base nisso, cultivar esses dois estados de espírito pode colaborar para uma coexistência entre os ecossistemas — seres vivos e o ambiente — que seja respeitosa, colaborativa e amigável.

Do ponto de vista individual, também é possível se beneficiar ao estimular essas sensações. O primeiro benefício é a manutenção de uma vida mais saudável física e mentalmente, tendo em vista que uma condição não é dissociada da outra. Isso porque, ao regular os pensamentos e emoções, e ao aprender a lidar tranquilamente com as situações adversas, evitamos desencadear processos de adoecimento físico e psicológico.

Em seguida, podemos citar as melhorias nas próprias relações interpessoais, sejam elas familiares, afetivas, de trabalho ou amizade. Por meio da paz e tranquilidade, o diálogo — pautado em uma comunicação não-violenta — passa a ser priorizado nas interações humanas, em detrimento de condutas explosivas e agressivas.

Quando estamos mais calmos — em paz e tranquilos internamente — fica mais fácil compreender o outro de forma empática e sem pré-julgamentos. Também aumenta a nossa disposição para resolver os conflitos, mesmo que as opiniões sejam divergentes.

Como cultivar a paz e a tranquilidade?

Essa é a questão principal: depois de saber a importância de manter a paz e a tranquilidade, como fazer para cultivá-las? A resposta é que não existe uma fórmula padrão para essa tarefa.

Porém, com a mudança de alguns hábitos e algumas ações facilitadoras, o caminho para alcançar ambas pode ser mais acessível. Veja algumas sugestões na sequência.

Autoconhecimento

O primeiro passo para realizar uma mudança interior é o autoconhecimento. Não há como identificar o que pode ser desenvolvido sem conhecer todos os processos internos que comandam a dinâmica humana.

Ou seja, é de grande importância saber como funcionamos diante das situações, como costumamos responder a elas, quais são os nossos desafios cotidianos, entre outras descobertas, como:

  • Quais são os seus limites pessoais e pontos sensíveis: quais fatores geralmente causam incômodos, levam a uma explosão emocional ou geram reações emotivas conflitantes;
  • Quais são as situações estressoras: é fundamental reconhecer qual é o fator estressor para evitar a circunstância. Uma maneira de fazer esse reconhecimento é registrando o que aconteceu antes de notar o estresse;
  • Quais são as atividades que trazem paz e tranquilidade, como ler, ouvir música, dançar, viajar ou outras;
  • Quais são suas próprias limitações: isso contribui para um olhar mais gentil para consigo nas possíveis falhas, já que envolve perceber a própria suscetibilidade ao erro humano;
  • Se existem sinais de esgotamento mental: eles permitem identificar a necessidade de descanso.

Desenvolvimento pessoal

Após passar pela jornada do autoconhecimento e de posse de informações fundamentais sobre você, já é possível pensar em meios para cultivar a paz e a tranquilidade. Para isso, é necessário trabalhar as questões que precisam de mais atenção e estudar maneiras de desenvolver aspectos positivos e desejáveis.

Alguns desses pontos que podem ser trabalhados são:

  • Alinhar as expectativas perante as situações. Com isso, você evita frustrações e decepções;
  • Trabalhar a inteligência emocional, o que significa reconhecer as próprias emoções e as das pessoas ao redor, e saber como lidar com elas;
  • Criar estratégias para as situações de estresse: aqui vale fazer uma contagem para não explodir ou até mesmo se afastar do ambiente por algum tempo;
  • Encontrar as técnicas mais adequadas para aliviar a mente: pode ser por meio da meditação, psicoterapia, estudos direcionados ao desenvolvimento pessoal ou outras opções;
  • Desenvolver a espiritualidade, que é encontrar o significado da própria vida, em uma busca única e individual;
  • Exercitar a tolerância e a comunicação não-violenta: isso implica a desconexão com pessoas, pensamentos e comportamentos negativos;
  • Resolver conflitos e situações mal resolvidas: vale prezar pela calma, empatia e coerência;
  • Treinar o desapego do controle excessivo: um bom exercício é fazer uma análise do que não é possível controlar e criar o hábito de desapegar dessas situações. Contar com a ajuda de outras pessoas e dividir tarefas, para alguns casos, pode ajudar.

Alimentação equilibrada e exercícios físicos

Apesar de, aparentemente, as ações não estarem relacionadas, manter uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos têm total conexão com os estados de espírito de paz e tranquilidade. Essa relação se explica pelo fato de que se os processos vitais do organismo não estão equilibrados, ocorre um desajuste físico e também psicológico do indivíduo.

Nesse sentido, uma alimentação adequada contribui para o equilíbrio de processos internos humanos e a prática de exercícios físicos proporciona a liberação de substâncias que podem compor estados de felicidade e sensação de bem-estar. Assim, ambos os hábitos têm potencial de colaborar para que as pessoas se sintam em paz e tranquilas.

Rotina e cuidados com a saúde mental

Organizar uma rotina — flexível e adequada à própria realidade — contribui para que os afazeres cotidianos não sobrecarreguem o dia a dia. Assim, sobra tempo para incluir atividades prazerosas. Isso porque, ao distribuir em um cronograma tudo o que precisa ser feito, é possível visualizar melhor as lacunas disponíveis para momentos de descontração, lazer e cuidado com a saúde mental.

Tomar um tempo para essas ações é crucial na busca por paz e tranquilidade. O foco pode ser apenas relaxar, entrar em conexão com as próprias emoções ou, ainda, fazer coisas que tragam qualidade de vida.

Veja algumas propostas eficientes para incluir em sua rotina e cuidar da saúde mental:

  • Praticar a meditação ou atividades que contribuam para a consciência de si e a higiene mental;
  • Ter hobbies, como leitura, jardinagem, decoração, assistir filmes e voluntariado;
  • Manter o contato com a natureza e observar a conexão entre o todo;
  • Estimular a mente com novos aprendizados;
  • Reservar tempo para fazer cada atividade com calma e para a convivência em família e/ou social.

Cultivar e manter a paz e a tranquilidade favorece um estilo de vida mais saudável em todos os aspectos. Com os hábitos que citamos e as práticas de aprimoramento pessoal sugeridas, é possível alcançar esses dois estados de espírito por longos períodos.

Ainda que por vezes inconstantes, essas sensações nos proporcionam plenitude — além de relações muito mais equilibradas — e contribuem para uma rotina harmoniosa e repleta de bons momentos. Portanto, vale a pena buscar por elas!

Conteúdo revisado pela equipe de Medicina Preventiva da Unimed Campinas. 


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