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Pausa no trabalho: a sua importância e como fazer corretamente

Saúde para Seu Negócio

Pausa no trabalho: a sua importância e como fazer corretamente

Assim como a motivação de um profissional está estreitamente associada aos seus níveis de satisfação em relação à empresa, a sua produtividade está relacionada à possibilidade de fazer pausas no trabalho. Parece confuso? Então, faça o seguinte exercício: após duas horas de expediente, ainda na parte da manhã, reserve dez ou 15 minutos para se alongar, ir ao banheiro e tomar água.

Ao retornar, provavelmente você notará que a sua concentração se recuperará mais rapidamente. Acredite: esse pequeno intervalo ajuda a oxigenar o cérebro e prepará-lo para uma nova atividade. Em outras palavras, parar e relaxar um pouco é uma medida altamente eficiente para se tornar mais produtivo.

Você já havia considerado essa estratégia ou costuma colocá-la em prática? Entenda mais sobre o assunto nos próximos tópicos!

Qual é a importância de se fazer uma pausa no trabalho?

Um estudo realizado por um grupo de pesquisadores de uma Universidade da Romênia constatou que o bem-estar e a produtividade no trabalho dependem da adoção de algumas práticas. Um dos exemplos é justamente fazer pequenas pausas no decorrer do expediente.

De acordo com a pesquisa, dez minutos de folga são capazes de diminuir a fadiga e aumentar a energia. Esse intervalo de tempo é suficiente, por exemplo, para trocar uma ideia com um colega, mandar uma mensagem para alguém importante ou até fazer um lanche rápido.

O fato é que a constatação foi na contramão do argumento de que é preciso estar sempre “ligado”, destacando que essa pressão torna os profissionais mais suscetíveis a errar e ter o seu foco comprometido. Por fim, o estudo não especificou quantos intervalos podem ser feitos durante o dia. Então, para isso, é importante haver bom senso e alinhamento junto à gestão.

Inclusive, na ciência, não existe um consenso sobre o tempo em que o cérebro consegue se manter concentrado em uma atividade. Mas é interessante que, apesar disso, os profissionais analisem a própria rotina e identifiquem horários em que costumam ser mais produtivos, levando em conta a importância da pausa no trabalho e como incluí-la.

Quais são os tipos de pausa no trabalho?

As pausas previstas na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) variam de acordo com a jornada de trabalho do colaborador. Por exemplo: se a carga horária for superior a seis horas ou mais, o profissional terá direito a uma hora de descanso.

Esse período, porém, é reduzido conforme o expediente diminui. Nesse sentido, quem trabalha apenas quatro horas, por exemplo — como alguns jovens aprendizes —, tem direito a 15 minutos (no mínimo).

Essas regras são asseguradas pela legislação trabalhista. Mas é possível que, pensando no bem-estar do trabalhador e na manutenção da sua produtividade, o empregador seja mais flexível e estabeleça um número maior de pequenas pausas no decorrer do expediente. 

Já para as pessoas jurídicas, o dia a dia é diferente, visto que não há um vínculo empregatício com um empregador. Nesse caso, cabe ao profissional autônomo e ao gestor da área à qual se presta serviço uma combinação informal de como os intervalos diários funcionarão.

Com que frequência fazer pausas no trabalho?

Como relatamos, não existe uma concordância entre os estudiosos em relação ao tempo em que o cérebro permanece 100% concentrado. Porém, a fim de estabelecer as pausas durante o dia, é interessante que a gestão converse com o quadro de pessoal e escute os seus integrantes, sejam pessoas físicas admitidas, sejam pessoas jurídicas que prestam serviços.

Se a tarde costuma ser mais produtiva, após o almoço, então, a manhã é o melhor horário para incluir uma pausa na rotina, por exemplo. O recomendável é que a frequência fique clara entre ambas as partes, de forma que os profissionais não infrinjam as regras organizacionais, gerando conflitos para a equipe.

Quais são as consequências de negligenciar a importância das pausas no trabalho?

A necessidade de haver pausas vale para qualquer ocupação. Porém, neste post, vamos focar as funções que usam o computador e/ou o notebook para trabalhar ao longo do expediente. Ou seja, os profissionais que passam o dia em frente a uma tela.

Desconforto visual

Passar longos períodos olhando para o computador faz mal à visão. É comum que, ao fim do dia, a pessoa sinta dor de cabeça (ou enxaqueca, quando se torna algo crônico) e perceba que os olhos estão mais secos e/ou sensíveis à luz.

Por isso, além da pausa, é importante manter uma distância mínima de 50 cm da tela. Outro ponto relevante é deixar o monitor de 10º a 20º abaixo da linha dos olhos e ajustar o seu brilho.

Aumento do estresse

Uma rotina engessada, que não oferece autonomia para o profissional fazer pequenas pausas, contribui para o aumento da pressão e do estresse. Em alguns casos, é possível, inclusive, que surjam outros transtornos, como o Burnout, que podem se manifestar em poucos meses.

Redução da criatividade e da produtividade

Um dos "combustíveis" da criatividade é o ócio! Ou seja, a liberdade para pensar ou simplesmente não precisar pensar. Quando se trabalha ininterruptamente, a mente não tem a mesma eficácia para se concentrar, logo, não produz “como deveria”, embora a cobrança seja a mesma.

Como fazer as pausas no trabalho?

Outra pesquisa que abordou a mesma temática, desta vez, conduzida no Texas (EUA), alertou acerca da importância de não apenas fazer a pausa, mas de dedicá-la a algo leve, de que os profissionais, de fato, gostem. O motivo para isso é que foi constatado que, se o tempo de descanso for destinado a algo que tenha relação com o trabalho, o quadro de pessoal sofrerá consequências, como o impacto negativo sobre a qualidade do sono e o bem-estar.

Em contrapartida, quem dá preferência a fazer algo de que gosta é beneficiado e "recupera" a mente mais rapidamente. A premissa de que é essencial se dedicar a atividades mais leves é o ponto de partida para começar esse novo hábito. Agora, veja outras dicas abaixo!

Alongue-se

Reserve alguns minutos para alongar o seu corpo e fazer exercícios. A sensação após a conclusão é ótima! Além disso, a prática melhora a postura, diminui as dores musculares e reduz os riscos de lesões por esforços repetitivos (LER).

Fique longe do celular

Mesmo que não seja para resolver nada do trabalho, correr para o celular na primeira oportunidade compromete os benefícios da pausa. Afinal, o profissional continua acessando uma tela, ou seja, estimulando a sua mente e impedindo-a de relaxar.

Além disso, o tempo dedicado ao celular não pode ser necessariamente chamado de descanso ou de lazer.

Alimente-se

Muita gente usa o intervalo no expediente para tomar um café, mas esse período pode ser aproveitado para fazer um lanche da manhã. Se você ainda estiver sonolento, prefira alimentos que dão um up na energia, mas não exagere para não comprometer a próxima refeição.

Uma sugestão é ingerir uma fruta ou algumas castanhas.

Tome água

O dia a dia é tão corrido que até uma necessidade básica, como a ingestão de água, pode passar despercebida. Uma dica é andar sempre com uma garrafa — térmica, de preferência — e se hidratar com frequência, sem esperar que a sede se apresente. Afinal, quando sentimos sede, já se trata de um sinal de que o corpo está desidratado.

Converse com os seus colegas

No trabalho, é comum que tenhamos mais afinidade com algumas pessoas. Então, por que não reservar esse tempo de pausa para estar com elas, jogando conversa fora?

Trata-se de uma oportunidade de estreitar os laços, distrair-se e rir, deixando as atividades em segundo plano por um tempo. Certamente, essa prática vai ajudá-lo a voltar às suas atribuições revigorado!

O fato é que a saúde mental e a física de qualquer profissional dependem de um ambiente organizacional acolhedor, que dê liberdade para que haja pequenas pausas no trabalho. Na prática, o seu desempenho tende a ser cada vez melhor, sem comprometer a sua qualidade de vida e o seu bem-estar.

O post foi útil? Então, aproveite e baixe o nosso material com 28 dicas práticas para não deixar a saúde de lado.

Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas. 

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