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Entenda tudo sobre as hepatites virais

Cuidado Contínuo

Entenda tudo sobre as hepatites virais

Conforme o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais do Ministério da Saúde tivemos 36% menos casos de hepatite B entre os anos de 2019 e 2022. Embora as notícias sejam promissoras, a conscientização sobre a doença precisa se manter em alta, para que a vacinação e a prevenção continuem sendo promovidas.

É importante também entender que o tipo B não é o único entre as hepatites virais. Neste texto, explicaremos melhor o que é essa doença, quais são os seus tipos, em quais sintomas você deve ficar de olho e quais as melhores formas de tratamento. Assim, você e sua família poderão se cuidar e se manter saudáveis.

Vamos lá?

O que são as hepatites virais?

As hepatites virais são condições causadas por diferentes tipos de vírus que afetam o fígado, resultando em inflamação hepática. Essas infecções podem variar em gravidade, desde casos agudos, que duram algumas semanas, até formas crônicas que persistem por longos períodos.

As inflamações hepáticas virais são geralmente transmitidas por contato com fluidos corporais contaminados, como sangue, sêmen ou saliva, ou por ingestão de água e alimentos contaminados. Os sintomas podem incluir fadiga, dores abdominais, icterícia e náuseas.

O diagnóstico precoce e o cuidado médico adequado são essenciais para prevenir complicações graves, como danos hepáticos permanentes, cirrose ou câncer de fígado. A prevenção também é fundamental e pode incluir medidas como vacinação, práticas de higiene adequadas e precauções durante relações sexuais e exposição a fluidos corporais.

     Leia também: Guia da vacinação de crianças: saiba tudo sobre o assunto

Quais são os tipos de hepatites virais?

As inflamações hepáticas virais compreendem uma variedade de tipos, cada um causado por diferentes vírus e com características específicas. Os principais tipos são as hepatites A, B, C, D e E.

Hepatite A

A inflamação hepática A é geralmente transmitida por água ou alimentos contaminados e, em sua maioria, causa infecções agudas.

Hepatite B

Já a hepatite B é transmitida por meio de fluidos corporais como sangue, sêmen ou saliva e pode levar a infecções agudas ou crônicas, às vezes resultando em doença hepática grave.

Hepatite C

A inflamação hepática tipo C também é transmitida pelo contato com sangue infectado e, frequentemente, torna-se crônica, podendo causar danos progressivos ao fígado.

Hepatite D

A hepatite D é uma infecção secundária que ocorre apenas em pessoas que já têm hepatite B.

Hepatite E

Por fim, a inflamação hepática tipo E é transmitida por água ou alimentos contaminados, sendo geralmente autolimitada, mas pode ser grave em mulheres grávidas.

Quais são os sinais e sintomas das hepatites virais?

Os sinais e sintomas das hepatites virais podem variar conforme o tipo e a gravidade da infecção. Geralmente, os sintomas iniciais incluem fadiga, mal-estar, perda de apetite, náuseas e vômitos.

À medida que a doença progride, podem surgir outros sintomas, como dor abdominal, icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), fezes claras e urina escura. No entanto, é importante observar que nem sempre ocorrem sintomas evidentes, especialmente em casos de inflamações hepáticas crônicas.

Algumas pessoas podem ser portadoras do vírus por anos sem apresentar sintomas significativos. Portanto, é fundamental estar ciente dos fatores de risco, como exposição a fluidos corporais contaminados, e realizar exames com profissionais da saúde regularmente para detectar precocemente qualquer infecção por hepatite viral.

Quais são os principais riscos da hepatite

Os principais riscos associados à inflamação hepática incluem danos hepáticos graves, como cirrose e câncer de fígado, que podem levar à insuficiência hepática e até mesmo à morte. A hepatite também pode ser transmitida de pessoa para pessoa por meio do contato com sangue contaminado, relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de agulhas e outros equipamentos contaminados, além de ser passada de mãe para filho durante o parto.

Em casos crônicos, a inflamação hepática pode causar sintomas debilitantes, como fadiga, icterícia, dores abdominais, perda de peso e náuseas persistentes. Portanto, a prevenção, detecção precoce e tratamento adequado são fundamentais para mitigar esses riscos.

Quais são as formas de se prevenir das hepatites virais?

A prevenção das inflamações hepáticas virais é fundamental para evitar complicações graves. Existem várias medidas que podem ser adotadas para reduzir o risco de infecção. A vacinação é uma das formas mais eficazes de prevenção, especialmente contra hepatite A e hepatite B.

Além disso, é importante praticar sexo seguro, utilizando preservativos, e evitar o compartilhamento de agulhas, seringas, lâminas de barbear e outros objetos cortantes. Manter uma boa higiene pessoal, como lavar as mãos regularmente, também é essencial, especialmente antes de comer e após usar o banheiro.

Evitar o consumo de água e alimentos contaminados e tomar cuidado ao viajar para áreas onde a inflamação hepática é endêmica são outras medidas importantes de prevenção. Adotar essas práticas pode ajudar a reduzir significativamente o risco de contrair hepatites virais.

Como diagnosticar e tratar a hepatite?

O diagnóstico da inflamação hepática causada por vírus geralmente começa com exames de sangue para detectar a presença de anticorpos ou material genético dos vírus hepatotrópicos. Testes específicos podem determinar o tipo de hepatite presente e a gravidade da infecção.

Uma vez diagnosticada, o cuidado médico visa controlar a infecção e reduzir o dano hepático. Para a inflamação hepática tipo A, geralmente são prescritos repouso e cuidados de suporte, já que a infecção é autolimitada e não há tratamento antiviral específico.

Para hepatite B e C, podem ser prescritos antivirais específicos, como interferon e medicamentos antivirais de ação direta, que visam suprimir a replicação viral e prevenir complicações, como cirrose e câncer hepático.
É essencial seguir as recomendações médicas e monitorar regularmente a função hepática durante o cuidado com profissionais da saúde. Em casos graves, o transplante de fígado pode ser necessário.

Portanto, é fundamental estar atento aos sintomas e buscar acompanhamento médico para diagnóstico rápido de hepatite, prevenindo complicações. Planos de saúde desempenham papel crucial ao facilitar o acesso aos profissionais da saúde, garantindo cuidados adequados e intervenção oportuna. Aproveite para ler o nosso artigo sobre 5 vantagens de ter um plano de saúde.

Conteúdo revisado pela equipe de Medicina Preventiva da Unimed Campinas.

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