Você já ouviu
falar no herpes-zóster? O nome pode até parecer complicado, mas a doença é mais
comum do que se imagina, principalmente entre pessoas mais velhas ou com
imunidade baixa. Saber identificar os sinais e entender como se prevenir pode
fazer toda a diferença no cuidado com a saúde, além de evitar complicações.
Neste artigo,
vamos explicar tudo sobre o herpes-zóster: o que é, por que aparece, quais os
sintomas e como se proteger. Continue a leitura e saiba mais!
O herpes-zóster
é uma infecção viral causada pelo mesmo vírus da catapora, o Varicela-zóster. Isso mesmo: aquele
vírus que, comumente adquirido na infância, provoca bolinhas vermelhas por todo
o corpo pode voltar a agir anos depois, só que de um jeito diferente.
Isso porque
depois que a catapora passa, o vírus não some do corpo, ele apenas
"dorme" em alguns nervos e pode ser reativado mais tarde, dando
origem ao herpes-zóster, também conhecido como "cobreiro".
●
Leia também: Quais são as
doenças parecidas com catapora?
Como explicado
no tópico anterior, após a infecção inicial (geralmente na infância), o Varicela-Zóster permanece dormente nos
gânglios nervosos do corpo. Anos ou décadas depois, ele pode se reativar,
causando o herpes-zóster.
Mas por que o
vírus "acorda"? Existem alguns fatores que contribuem para essa
reativação:
1. ENVELHECIMENTO
O sistema
imunológico enfraquece naturalmente com a idade, especialmente a partir dos
50-60 anos, e a redução da imunidade celular facilita a reativação do vírus.
Por isso, cerca de 50% das pessoas com mais de 85 já tiveram ou terão episódios
de herpes-zóster.
Qualquer
condição que comprometa o sistema imunológico pode desencadear o herpes-zóster,
como:
● doenças
crônicas;
● infecções
virais;
● uso
prolongado de medicamentos imunossupressores (corticóides, quimioterapia,
drogas pós-transplante);
●
desnutrição ou deficiência de vitaminas (especialmente
vitamina D e zinco, importantes para a imunidade).
O estresse aumenta os níveis de cortisol, que
suprime a resposta imune.
● traumas,
cirurgias grandes ou doenças graves podem ser gatilhos;
●
privação de sono e exaustão também enfraquecem as
defesas do corpo.
Só desenvolve
herpes-zóster quem já teve catapora ou foi exposto ao vírus (mesmo que de forma
assintomática). Pessoas vacinadas contra varicela têm menor risco, mas ainda
podem desenvolver a doença (os casos, no entanto, são raros).
O herpes-zóster
começa discretamente, com uma sensação de dor, formigamento ou ardência em uma
parte do corpo, geralmente em um dos lados do tronco ou do rosto. Depois disso,
surgem:
● bolhas
e erupções cutâneas: parecidas com as da catapora, mas concentradas em uma área
específica;
● coceira
e sensibilidade ao toque;
●
febre e mal-estar em alguns casos.
O desconforto
pode durar dias ou semanas, e muitas vezes a dor aparece antes mesmo das
bolhas. Por isso, é importante prestar atenção aos sinais do corpo.
Apesar de, na
maioria das vezes, o herpes-zóster desaparecer sem deixar rastros, ele pode
causar algumas complicações, como:
● nevralgia
pós-herpética: uma dor persistente no local das lesões, que continua mesmo
depois que a pele já cicatrizou;
● infecções
secundárias: quando as bolhas inflamam devido a bactérias;
●
problemas oculares: se o herpes-zóster afetar a região
dos olhos, pode comprometer a visão.
Por isso, ao
menor sinal de sintomas, é fundamental procurar um médico.
Aqui vale uma
explicação importante: o herpes-zóster em si não é passado de uma pessoa para
outra, mas o vírus varicela-zóster pode, sim, ser transmitido. Ou seja, uma
pessoa com herpes-zóster pode passar o vírus para alguém que nunca teve
catapora e essa pessoa pode desenvolver catapora, não herpes-zóster.
Por isso, quem
está com lesões ativas deve evitar contato direto com gestantes, recém-nascidos
e pessoas com imunidade baixa até que todas as bolhas sequem e formem crostas.
O diagnóstico
de herpes-zóster é clínico, realizado pelo médico ao observar os sintomas e
examinar a pele. Em alguns casos, pode ser necessário fazer exames para
confirmar.
O tratamento
inclui:
● antivirais,
que ajudam a reduzir a duração e a gravidade dos sintomas;
● medicamentos
para dor e anti-inflamatórios;
●
cuidados com a pele, como manter as lesões
limpas e secas para evitar infecções.
Quanto antes o tratamento começar, melhor! Ele é mais eficaz
nas primeiras 72 horas após o surgimento das lesões.
A melhor forma
de se proteger é com a vacina contra o vírus Varicela-zóster. Ela é indicada principalmente para pessoas com
mais de 50 anos, mas também pode ser recomendada em outras faixas etárias
conforme avaliação médica.
A vacina reduz
o risco de desenvolver a doença e também a intensidade dos sintomas, caso ela
apareça.
Além da vacina,
manter o corpo e a mente saudáveis também conta muito! Alimentação balanceada,
sono de qualidade e controle do estresse fazem parte desse combo.
Como você pode
perceber, pela leitura do artigo, o herpes-zóster pode parecer assustador, mas
com informação, prevenção e cuidado, é possível lidar com ele de forma
tranquila. E já que a imunidade é peça-chave, é importante aprender mais sobre
como fortalecê-la
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