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O Que É Herpes-Zóster? Entenda Tudo Sobre A Doença

Cuidado Contínuo

O Que É Herpes-Zóster? Entenda Tudo Sobre A Doença

Você já ouviu falar no herpes-zóster? O nome pode até parecer complicado, mas a doença é mais comum do que se imagina, principalmente entre pessoas mais velhas ou com imunidade baixa. Saber identificar os sinais e entender como se prevenir pode fazer toda a diferença no cuidado com a saúde, além de evitar complicações.

Neste artigo, vamos explicar tudo sobre o herpes-zóster: o que é, por que aparece, quais os sintomas e como se proteger. Continue a leitura e saiba mais!

O QUE É HERPES-ZÓSTER?

O herpes-zóster é uma infecção viral causada pelo mesmo vírus da catapora, o Varicela-zóster. Isso mesmo: aquele vírus que, comumente adquirido na infância, provoca bolinhas vermelhas por todo o corpo pode voltar a agir anos depois, só que de um jeito diferente.

Isso porque depois que a catapora passa, o vírus não some do corpo, ele apenas "dorme" em alguns nervos e pode ser reativado mais tarde, dando origem ao herpes-zóster, também conhecido como "cobreiro".

     Leia também: Quais são as doenças parecidas com catapora?

QUAIS SÃO AS CAUSAS DO HERPES-ZÓSTER?

Como explicado no tópico anterior, após a infecção inicial (geralmente na infância), o Varicela-Zóster permanece dormente nos gânglios nervosos do corpo. Anos ou décadas depois, ele pode se reativar, causando o herpes-zóster.

Mas por que o vírus "acorda"? Existem alguns fatores que contribuem para essa reativação:

1. ENVELHECIMENTO

O sistema imunológico enfraquece naturalmente com a idade, especialmente a partir dos 50-60 anos, e a redução da imunidade celular facilita a reativação do vírus. Por isso, cerca de 50% das pessoas com mais de 85 já tiveram ou terão episódios de herpes-zóster.

2. BAIXA IMUNIDADE

Qualquer condição que comprometa o sistema imunológico pode desencadear o herpes-zóster, como:

     doenças crônicas;

     infecções virais;

     uso prolongado de medicamentos imunossupressores (corticóides, quimioterapia, drogas pós-transplante);

     desnutrição ou deficiência de vitaminas (especialmente vitamina D e zinco, importantes para a imunidade).

3. ESTRESSE FÍSICO OU EMOCIONAL INTENSO

O estresse aumenta os níveis de cortisol, que suprime a resposta imune.

     traumas, cirurgias grandes ou doenças graves podem ser gatilhos;

     privação de sono e exaustão também enfraquecem as defesas do corpo.

4. HISTÓRICO DE CATAPORA

Só desenvolve herpes-zóster quem já teve catapora ou foi exposto ao vírus (mesmo que de forma assintomática). Pessoas vacinadas contra varicela têm menor risco, mas ainda podem desenvolver a doença (os casos, no entanto, são raros).

SINTOMAS DO HERPES-ZÓSTER

O herpes-zóster começa discretamente, com uma sensação de dor, formigamento ou ardência em uma parte do corpo, geralmente em um dos lados do tronco ou do rosto. Depois disso, surgem:

     bolhas e erupções cutâneas: parecidas com as da catapora, mas concentradas em uma área específica;

     coceira e sensibilidade ao toque;

     febre e mal-estar em alguns casos.

O desconforto pode durar dias ou semanas, e muitas vezes a dor aparece antes mesmo das bolhas. Por isso, é importante prestar atenção aos sinais do corpo.

POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES DO HERPES-ZÓSTER

Apesar de, na maioria das vezes, o herpes-zóster desaparecer sem deixar rastros, ele pode causar algumas complicações, como:

     nevralgia pós-herpética: uma dor persistente no local das lesões, que continua mesmo depois que a pele já cicatrizou;

     infecções secundárias: quando as bolhas inflamam devido a bactérias;

     problemas oculares: se o herpes-zóster afetar a região dos olhos, pode comprometer a visão.

Por isso, ao menor sinal de sintomas, é fundamental procurar um médico.

HERPES-ZÓSTER É CONTAGIOSO?

Aqui vale uma explicação importante: o herpes-zóster em si não é passado de uma pessoa para outra, mas o vírus varicela-zóster pode, sim, ser transmitido. Ou seja, uma pessoa com herpes-zóster pode passar o vírus para alguém que nunca teve catapora e essa pessoa pode desenvolver catapora, não herpes-zóster.

Por isso, quem está com lesões ativas deve evitar contato direto com gestantes, recém-nascidos e pessoas com imunidade baixa até que todas as bolhas sequem e formem crostas.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO PARA HERPES-ZÓSTER

O diagnóstico de herpes-zóster é clínico, realizado pelo médico ao observar os sintomas e examinar a pele. Em alguns casos, pode ser necessário fazer exames para confirmar.

O tratamento inclui:

     antivirais, que ajudam a reduzir a duração e a gravidade dos sintomas;

     medicamentos para dor e anti-inflamatórios;

     cuidados com a pele, como manter as lesões limpas e secas para evitar infecções.

Quanto antes o tratamento começar, melhor! Ele é mais eficaz nas primeiras 72 horas após o surgimento das lesões.

COMO PREVENIR O HERPES-ZÓSTER?

A melhor forma de se proteger é com a vacina contra o vírus Varicela-zóster. Ela é indicada principalmente para pessoas com mais de 50 anos, mas também pode ser recomendada em outras faixas etárias conforme avaliação médica.

A vacina reduz o risco de desenvolver a doença e também a intensidade dos sintomas, caso ela apareça.

Além da vacina, manter o corpo e a mente saudáveis também conta muito! Alimentação balanceada, sono de qualidade e controle do estresse fazem parte desse combo.

Como você pode perceber, pela leitura do artigo, o herpes-zóster pode parecer assustador, mas com informação, prevenção e cuidado, é possível lidar com ele de forma tranquila. E já que a imunidade é peça-chave, é importante aprender mais sobre como fortalecê-la

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