Você já se
sentiu muito suado em momentos de nervosismo ou calor intenso? Para algumas
pessoas, a transpiração excessiva acontece para além desse tipo de situação,
tornando-se um problema constante que interfere na rotina e na qualidade de
vida.
O motivo é uma
condição chamada hiperidrose, um distúrbio que provoca alta produção de suor
mesmo sem estímulos específicos e pode afetar diversas partes do corpo como
mãos, axilas, pés e rostos.
Quer entender
mais sobre o assunto? Então leia este artigo.
Como foi
brevemente explicado na introdução do artigo, a hiperidrose é uma condição
médica que se caracteriza pela produção excessiva e anormal de suor, que ocorre
sem estímulos como o calor, a atividade física e a ansiedade.
A condição
acontece devido a uma hiperatividade das glândulas sudoríparas, que faz com que
elas trabalhem mais do que deveriam, principalmente nas regiões das mãos, dos
pés, das axilas e do rosto.
A hiperidrose pode ser classificada em dois diferentes
tipos, que estão relacionados com suas causas:
HIPERIDROSE PRIMÁRIA
A pessoa já
nasce com essa tendência, geralmente por fatores genéticos e não tem uma causa
médica definida.
HIPERIDROSE SECUNDÁRIA
Acontece por
conta de alguma condição médica o uso de certos remédios. Questões como diabetes, hipertireoidismo e ansiedade podem
causar suor excessivo, assim como alguns antidepressivos e remédios para
pressão alta. O estresse, comidas picantes e calor também
podem ser gatilhos.
Os principais
sintomas da hiperidrose são o suor
excessivo e inesperado. Você poderá reparar esses sintomas em regiões como
mãos, pés, axilas e rosto, mas pode acontecer em outras partes do corpo também.
No dia a dia,
essa situação pode ser bem chata por conta de consequências como:
● aperto
de mão molhado e desconfortável.
● roupas
marcadas de suor.
● dificuldade
para segurar objetos ou escrever.
● desconforto
em situações sociais e profissionais.
●
baixa autoestima, levando a evitar certas roupas ou
interações.
O diagnóstico
da hiperidrose começa em uma conversa com o médico, que perguntará quando e em
quais regiões do corpo o suor aparece, se alguém na família também tem esse
problema e se há algum fator que piora a situação.
Se as crises de
sudorese[3]
começaram de repente ou vem acompanhado de outros sintomas, é importante
investigar para entender a causa por trás disso.
O tratamento da
hiperidrose varia de acordo com cada caso. O primeiro passo geralmente é tentar
antitranspirantes mais fortes ou cremes específicos. Se isso não funcionar,
existem remédios orais que ajudam a controlar o suor.
Para casos mais
intensos, a toxina botulínica (Botox) bloqueia temporariamente as glândulas
sudoríparas na área afetada. Em situações extremas, há a simpatectomia, uma
cirurgia que corta os nervos responsáveis pelo suor excessivo.
Além disso,
algumas mudanças de hábito podem ajudar, como usar roupas leves, evitar
alimentos muito picantes e controlar o estresse. O ideal é conversar com um
médico para encontrar a melhor opção.
Lidar com a
hiperidrose no dia a dia pode ser um desafio, mas algumas dicas ajudam a
minimizar o incômodo:
● prefira
cores escuras ou estampadas para disfarçar marcas de suor;
● use
tecidos leves e respiráveis, como algodão e linho;
● leve
uma troca de roupa ou lenços ao sair, para emergências;
● aplique
antitranspirante antes de dormir para melhor absorção;
● lave
bem a pele para evitar odores e desconforto;
● hidrate
mãos e pés para evitar ressecamento;
●
mantenha a pele sempre seca para prevenir irritações.
Com essas
estratégias, fica mais fácil lidar com os sintomas quando eles aparecem ao
longo da rotina.
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