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Baixa autoestima: quais as causas e como superar

Saúde Emocional

Baixa autoestima: quais as causas e como superar

Estima é um termo usado para se referir ao sentimento de respeito ou admiração por algo ou alguém. Quando falamos em “autoestima”, estamos fazendo menção a essa sensação sobre nós mesmos. Mas e quanto à alta ou baixa autoestima? Isso é o que você vai descobrir neste post!

Infelizmente, muitas pessoas têm dificuldade em perceber seu próprio valor, tendo uma imagem depreciativa de si mesmas. Isso pode ser perigoso para a saúde mental e emocional de um indivíduo. Então, vamos entender melhor sobre como isso afeta seu bem-estar e a relação com quem você é. Aproveite!

O que é a baixa autoestima?

Uma baixa autoestima é percebida, sobretudo, como uma dificuldade em perceber valor em si mesmo. A pessoa que não desenvolve uma autoimagem positiva não consegue desenvolver respeito ou admiração por quem é.

Isso leva a uma série de dificuldades, especialmente em relacionamentos. Sem reconhecer a própria importância, quem tem uma baixa autoestima está sempre se colocando em dúvida, se diminuindo e se negligenciando.

Durante muito tempo, a autoestima foi diretamente associada à beleza que alguém percebe em si, por isso era um conceito bastante limitado à estética. Hoje, no entanto, as pessoas já percebem que ter estima por si não diz respeito apenas a se achar bonito, mas se perceber como uma pessoa interessante, capaz, potente e assim por diante.

Se você não se vê como uma pessoa importante na sua vida, por exemplo, não conseguirá colocar suas necessidades e desejos como prioridade, favorecendo sempre os outros. Logo, passa a viver uma vida em que você sempre está em segundo plano.

Quais são as causas da baixa autoestima?

Os problemas com a autoestima podem surgir a partir de uma série de fatores, mas, geralmente, estão associados a causas externas. Se você observar uma criança, por exemplo, perceberá que ela não nasce com uma autoestima baixa, mas pode desenvolvê-la com o tempo, especialmente se for exposta a situações como:

        críticas duras e constantes;

        excesso de cobrança por parte dos pais, cuidadores e professores;

        experiências de rejeição e abandono;

        constrangimento público ou bullying.

Isso nos mostra que ninguém vem ao mundo duvidando do próprio potencial. Crianças são naturalmente curiosas, autoconfiantes, desbravadoras e destemidas, mas conforme vão vivendo experiências negativas e traumáticas, aprendem a duvidar de si mesmas e do seu potencial.

Consequentemente, esses pequenos momentos de vergonha e timidez se transformam em um diálogo interno, que se repete a cada situação semelhante àquela que desencadeou o sentimento de baixa autoestima pela primeira vez. Assim, a criança se torna um adulto que sempre:

        duvida de si mesmo e da sua capacidade de fazer as coisas;

        acredita que não é tão bom quanto os outros, mesmo quando recebe algum elogio;

        tenta agradar os outros e ser "aceito" em grupos sociais ou relacionamentos;

        critica a si mesmo de forma dura e perfeccionista;

        mantém relacionamentos destrutivos e, muitas vezes, abusivos;

        nutre preocupações, medos e inseguranças.

Quais são os efeitos da baixa autoestima na saúde emocional?

Como você viu, a baixa autoestima pode provocar uma série de fragilidades no emocional de uma pessoa, fazendo com que ela duvide de si mesma. Isso tudo, por si só, já é um problema significativo, mas essa situação, quando vivida de forma prolongada, pode resultar em outros diversos desconfortos e problemas, como:

        autossabotagem;

        ansiedade;

        síndrome do pânico;

        síndrome do impostor;

        depressão;

        transtorno bipolar, entre outros.

Por isso, é fundamental que alguém que tenha identificado a autoestima baixa em si procure o acompanhamento psicoterapêutico. Primeiramente, isso ajudará a resgatar o apreço por si, depois, evitará que o quadro se desenvolva e agrave até um problema maior.

Como lidar com a baixa autoestima?

A melhor maneira de começar a lidar com a baixa autoestima é saber identificar quando procurar um psicólogo. Se você não consegue priorizar seu bem-estar mental e emocional, contar com o apoio de um profissional para provocar questionamentos e propor desafios é uma excelente ideia.

Além disso, existem maneiras de trabalhar o problema por conta própria. Uma delas é exercitar a sua capacidade de autoconfiança. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, ser autoconfiante não significa se achar melhor do que os outros. Autoconfiança é a habilidade de confiar em si mesmo, e essa é uma capacidade que pode ser desenvolvida.

Pense rapidamente: quando você quer ganhar a confiança de alguém, faz de tudo para provar que você merece isso, ou seja, dá o melhor de si, se compromete, cumpre com o que fala e se esforça. O mesmo vale para a sua relação consigo.

À medida que vai estabelecendo acordos consigo, como começar a fazer academia ou ter uma alimentação mais saudável, e cumpre cada um deles, sua autoconfiança aumenta. Com isso, você percebe que é capaz de fazer tudo que se compromete a realizar. Ao nutrir essa relação de autoconfiança e se desafiar a fazer coisas que fazem você se sentir melhor, sua vida se torna mais satisfatória.

Quais são as formas de tratar a baixa autoestima?

A baixa autoestima não é considerada um distúrbio psicológico, por isso, não existe um tratamento específico. Por outro lado, você pode aprender formas de elevar e fortalecer esse sentimento.

O primeiro passo para isso é promover a sua autoconfiança, como você já viu, mas existem outros cuidados que são muito úteis nesse processo. Veja só!

Coloque-se em primeiro lugar

Entenda que, por mais importante que as pessoas sejam na sua vida, você é quem mais importa. Antes de pensar no que agradaria aos outros, considere o que realmente quer e que vai fazer você feliz. Quanto mais satisfeito você estiver, mais tende a ser autêntico, agradável e, consequentemente, desejável para as outras pessoas.

Escolha bem suas companhias

Relações saudáveis são ótimos propulsores de uma boa autoestima, porém, é preciso escolher com cautela quem faz parte do seu círculo mais próximo. Nutrir relacionamentos com pessoas que estão sempre criticando e julgando você pode colocar todo seu esforço a perder, então, talvez esteja na hora de fechar algumas portas e se afastar de quem faz mal.

Exercite o seu potencial

Sabe aquelas coisas que você promete fazer há tempos, mas não fez porque sempre estava ocupado “quebrando o galho” dos outros? Está na hora de retomar esses projetos, especialmente se fazem com que você se sinta potente, capaz e empoderado. Tomar a iniciativa de fazer o que deseja pode tirar sua vida da prisão da baixa autoestima.

Apesar de não existir uma fórmula mágica, descobrir como lidar com a baixa autoestima é uma questão de autoconhecimento para poder experimentar coisas que façam você se sentir incrível. Além disso, é fundamental parar de se comparar com as outras pessoas. Se isso estiver sendo muito difícil no momento, considere buscar a ajuda de um profissional.

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Conteúdo revisado pela equipe de Medicina Preventiva da Unimed Campinas. 

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