O transtorno de ansiedade de separação é uma condição que pode afetar
tanto crianças quanto adultos, causando um medo intenso e irracional de se
separar de pessoas importantes em suas vidas.
Esse transtorno pode se manifestar de várias formas, desde preocupações
excessivas com a segurança de entes queridos até sintomas físicos como dores de
cabeça e náuseas. Entender o que é o transtorno de ansiedade de separação e
como lidar com ele é essencial para promover o bem-estar emocional e a
qualidade de vida.
Neste artigo, vamos explorar os sintomas, as principais diferenças entre
o transtorno em crianças e adultos e dicas de como enfrentar esse problema. Boa
leitura!
O transtorno de ansiedade de separação é uma condição psicológica
caracterizada por um medo excessivo e persistente de se separar de pessoas com
quem se tem um forte vínculo emocional, como pais, cônjuges ou amigos próximos.
Esse transtorno é mais comum em crianças, mas também pode afetar adolescentes
e, mais raramente, adultos.
As causas do problema podem variar, podendo estar relacionadas a fatores
genéticos, experiências traumáticas de separação no passado ou questões
ambientais.
Os sintomas do transtorno de ansiedade de separação podem variar, mas
costumam incluir:
● medo
extremo de ficar longe dos pais ou de outra pessoa querida;
● preocupações
excessivas sobre perigos e tragédias;
● recusa
em ir à escola ou a outros lugares sem os pais;
● dificuldade
para dormir sozinho;
● pesadelos
recorrentes sobre separação;
●
sintomas físicos relacionados à ansiedade, como dores
de barriga, náuseas e outros.
Em crianças, o problema aparece com mais frequência entre 1 e 3 anos de
idade, quando elas começam a perceber que os pais ou cuidadores podem ir
embora, mesmo que por um curto período de tempo.
Esse medo, muitas vezes, está ligado à sensação de vulnerabilidade. Isso
porque elas ainda estão aprendendo a confiar no ambiente ao redor e a entender
que a separação não significa abandono.
Os sintomas mais comuns incluem choro intenso, irritação, dificuldade
para dormir sozinho, pesadelos frequentes etc.
Já os adultos com transtorno de ansiedade de separação costumam
expressar o medo de forma mais sutil, mas nem por isso menos intensa. Pode
estar ligado a um parceiro amoroso, amigos próximos ou até mesmo à família.
Além disso, um grande desafio do diagnóstico em adultos é que os
sintomas podem se confundir com outros transtornos de ansiedade, como o
transtorno de ansiedade generalizada
ou a dependência emocional.
Os sintomas mais comuns em adultos são ansiedade extrema, medo constante
de que algo ruim aconteça com alguém, dificuldade em ficar sozinho, insônia e
outros.
Independentemente da idade, a ansiedade de separação pode ser tratada
com terapia, mudanças nos hábitos de enfrentamento e, em alguns casos,
medicação.
● Leia
também: Como cuidar da
saúde mental: confira 7 dicas essenciais
Se você ou alguém próximo enfrenta o transtorno de ansiedade de
separação, saiba que não está sozinho. Esse medo intenso de ficar longe de
pessoas queridas pode ser desafiador, mas há formas de lidar com o problema.
Um dos primeiros passos é identificar os pensamentos negativos e
substituí-los por outros mais racionais. Muitas vezes, a mente cria cenários
catastróficos, como "se ela sair de casa, algo ruim vai acontecer",
que mexem muito com o emocional.
Buscar ajuda profissional é um dos caminhos mais eficazes para lidar com
o transtorno de ansiedade de separação. A terapia cognitivo-comportamental (TCC), por
exemplo, tem excelentes resultados porque ajuda a identificar padrões de
pensamento ansiosos.
Além da terapia, algumas práticas complementares podem ajudar a acalmar
a mente e reduzir os sintomas da ansiedade, como: meditação, exercícios
físicos, escrita terapêutica e outras. Em casos mais graves, pode ser
necessário buscar um psiquiatra.
Como você viu, lidar com o transtorno de ansiedade de separação pode ser
desafiador, mas com apoio adequado, estratégias eficazes e acompanhamento
profissional, é possível superar as dificuldades. Para entender melhor se é a
hora de procurar ajuda, confira nossas dicas no artigo sobre quando procurar um psicólogo.