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Dor Crônica: Como Lidar Com Esse Problema

Viver com Saúde

Dor Crônica: Como Lidar Com Esse Problema

DOR CRÔNICA: COMO LIDAR COM ESSE PROBLEMA 

A dor é um sinal de alerta do nosso corpo. No entanto, quando ela se prolonga por muito tempo, pode se transformar em um grande desafio. Segundo a Sociedade Brasileira para Estudo da Dor, cerca de 37% dos brasileiros convivem com algum tipo de dor crônica, impactando sua qualidade de vida, produtividade e bem-estar emocional. 

Mas afinal, o que é dor crônica, por que ela persiste e como lidar com ela no dia a dia? Nesse artigo, você vai entender melhor esse problema e descobrir estratégias para enfrentá-lo com mais autonomia e menos sofrimento. 

O QUE É DOR CRÔNICA? 

A dor crônica é aquela que persiste por mais de 3 meses, mesmo quando a causa inicial já foi tratada. Ao contrário da dor aguda, que tem duração curta e está associada a lesões ou inflamações específicas, a dor crônica muitas vezes se torna uma condição por si só, sem uma lesão ativa presente. 

Entre as causas de dor persistente mais comuns que impactam a qualidade de vida, podemos citar: 

  • lombalgia (dor nas costas); 

  • artrite reumatoide; 

  • enxaqueca crônica; 

  • dores cervicais; 

  • dores neuropáticas. 

Essas dores não apenas incomodam fisicamente, mas também afetam o sono, o humor, a disposição e a vida social das pessoas. 

POR QUE A DOR CRÔNICA PERSISTE? 

Muitas vezes, a dor permanece mesmo após a recuperação da lesão original. Isso acontece porque o sistema nervoso pode continuar enviando sinais de dor ao cérebro, como se o corpo ainda estivesse ferido. Esse fenômeno é conhecido como sensibilização central. 

Além disso, outros fatores contribuem para a persistência da dor, como: 

  • estresse crônico; 

  • transtornos emocionais como ansiedade e depressão; 

  • estilo de vida sedentário; 

  • postura inadequada; 

  • falta de tratamento adequado. 

O estresse, por exemplo, pode intensificar a percepção da dor e dificultar o processo de recuperação. Para entender melhor como ele afeta o corpo e aprender a reconhecer seus sinais, confira nosso conteúdo completo sobre sintomas de estresse 

COMO IDENTIFICAR SINAIS DE DOR CRÔNICA? 

Fique atento se você apresenta alguns dos sintomas abaixo: 

  • dor que persiste por mais de 3 meses; 

  • pouca ou nenhuma melhora com repouso, ou medicamentos comuns; 

  • sensação constante de dor que interfere nas atividades diárias; 

  • dificuldades para dormir; 

  • alterações de humor, como tristeza ou irritabilidade; 

  • isolamento social por conta da dor.  

Reconhecer esses sinais é o primeiro passo para buscar ajuda e lidar melhor com a dor crônica, evitando que ela comprometa ainda mais sua qualidade de vida. 

COMO A DOR CRÔNICA AFETA O EMOCIONAL E AS RELAÇÕES? 

Além do incômodo físico, a dor contínua pode abalar a saúde mental e interferir nas relações interpessoais.  

A pessoa pode se sentir incompreendida, frustrada, solitária ou até mesmo culpada por não conseguir cumprir tarefas simples. Esse impacto emocional pode levar à ansiedade, depressão e até ao isolamento social. 

Por isso, é fundamental ter empatia, tanto da parte do paciente consigo mesmo, quanto das pessoas ao redor. A dor crônica não é “frescura” ou “drama”, é uma condição real que merece acolhimento e atenção. 

COMO LIDAR NO DIA A DIA COM A DOR CRÔNICA? 

Apesar de ser desafiadora, a dor crônica pode ser controlada com hábitos saudáveis e estratégias de adaptação. Entre as práticas que podem ajudar no gerenciamento da dor no dia a dia, destacam-se: 

  • atividades físicas leves, como caminhada, alongamento e pilates ; 

  • técnicas de respiração e relaxamento, como meditação e yoga; 

  • sono de qualidade, com horários regulares; 

  • alimentação balanceada, evitando inflamatórios e ultraprocessados; 

  • rotina adaptada, respeitando os limites do corpo e evitando sobrecarga. 
     

Se você também sofre com dores musculares, vale conferir nosso conteúdo com orientações práticas para alívio e prevenção de como aliviar dor muscular. 

O PAPEL DO AUTOCUIDADO NO MANEJO DA DOR 

O autocuidado é uma ferramenta essencial no enfrentamento do problema. Ele permite que o paciente se torne protagonista do próprio tratamento para dor crônica, complementando as orientações médicas e buscando qualidade de vida. 

Algumas boas práticas de autocuidado incluem:  

  • registrar os episódios de dor (em diários ou aplicativos); 

  • praticar os exercícios recomendados pelo médico ou fisioterapeuta; 

  • observar gatilhos que agravam a dor, como postura ou estresse; 

  • usar medicamentos apenas conforme orientação médica; 

Lembre-se, o autocuidado não substitui o tratamento médico, mas potencializa seus efeitos e oferece ao paciente mais autonomia. 

QUANDO PROCURAR AJUDA MÉDICA? 

Nem toda dor é “normal”, e conviver com ela constantemente pode prejudicar sua saúde física e emocional. É fundamental procurar avaliação médica quando: 

  • a dor dura mais de 3 meses; 

  • existe piora progressiva; 

    a dor interfere no sono, no trabalho ou nas relações pessoais; 

    está associada a outros sintomas, como perda de peso, formigamento, fraqueza ou tristeza profunda. 




Se você sente dores nas costas frequentemente, aproveite e leia também o artigo sobre lombalgia ou dor nas costas, saiba diferenciar e como tratar.  

A dor crônica é uma condição real e complexa, que exige acolhimento, diagnóstico e estratégias contínuas de cuidado. Com informação, autocuidado e apoio profissional, é possível recuperar a qualidade de vida e viver com mais conforto, dignidade e leveza. 

Quer saber quando procurar ajuda médica especializada? Confira nosso conteúdo completo sobre especialidades médicas e saiba quando procurar cada doutor 

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