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Ocitocina: conheça e saiba estimular o “hormônio do amor”

Viver com Saúde

Ocitocina: conheça e saiba estimular o “hormônio do amor”

A ocitocina é um hormônio produzido pelo cérebro humano, com um enorme potencial de gerar sensações conhecidas como amor e prazer em estar próximo às pessoas amadas. Não à toa, ele ficou popularizado como o “hormônio do amor”, afetando uma série de processos no corpo humano, da ejaculação à produção de leite materno, por exemplo.

Neste conteúdo, queremos convidar você a conhecer melhor as nuances dessa substância tão relevante no funcionamento do comportamento humano e no estabelecimento das nossas relações. Afinal, será que é possível estimular o hormônio do amor? Descubra isso e muito mais. Aproveite a leitura!

O que é a ocitocina?

Os hormônios são altamente importantes para a determinação do comportamento humano. São eles que regulam nossas emoções e, consequentemente, as nossas reações aos acontecimentos cotidianos. No caso da ocitocina, ela provoca a sensação de conforto e bem-estar frente a algumas interações com outras pessoas ou situações.

Além disso, esse hormônio ainda interfere diretamente em outras funções importantíssimas do corpo humano: a secreção de leite em gestantes, as contrações uterinas no parto, o estabelecimento de vínculo entre o bebê e os pais e até mesmo o desencadeamento da ejaculação masculina.

Quando em conjunto a outros neurotransmissores, ela também pode contribuir para o alívio de sintomas de estresse e ansiedade, especialmente em interações com outras pessoas. Em níveis saudáveis, ela produz ainda as sensações de:

        confiança;

        empatia;

        generosidade.

Inclusive, existem questionamentos que sondam a importância desse hormônio para a construção da moralidade ou mesmo da regulação de doenças psiquiátricas, como a esquizofrenia e o autismo. No caso da moralidade, a ocitocina poderia fazer com que as pessoas fossem mais altruístas e honestas, levando-as a tomar decisões mais aceitáveis do ponto de vista moral.

Mais recentemente, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Estado do Michigan mostrou que a produção de ocitocina também influencia na regeneração do coração. É isso mesmo. Aparentemente, o hormônio estimula as células-tronco que ficam do lado de fora do coração para que elas avancem para o miocárdio, compondo as células responsáveis pelas contrações cardíacas.

Os experimentos foram realizados em peixes zebra e em algumas culturas de células de seres humanos. Eles demonstraram que corações com lesões podem, sim, atingir um grau de regeneração.

Como estimular a ocitocina?

Junto da dopamina, a ocitocina é intensamente produzida e liberada durante as trocas sexuais, onascimento de um bebê e a amamentação. Mas, como você deve prever, essas não são as únicas maneiras de estimular sua presença no organismo.

Se você não tem um bebê ou mesmo um parceiro sexual, pode recorrer a outras estratégias, como as que você verá a seguir. Fique de olho!

Estabeleça contato físico

O contato físico é uma das maneiras mais simples de estimular a produção de ocitocina. A troca de carícias, abraços e até uma massagem podem provocar bem-estar e a liberação do neuropeptídeo no organismo. Quanto mais carinho você sente pela pessoa com quem troca esses afetos, melhor.

Você também pode se beneficiar indiretamente por estar perto de quem você ama, mesmo sem contato físico. Só de nutrir relações profundas de confiança e amizade, por exemplo, o corpo libera uma série de outros hormônios que geram felicidade e aumentam o bem-estar, criando o ecossistema ideal para a ocitocina.

Faça o bem

A sensação de realizar algo que beneficia outro ser humano também é uma excelente fonte de ocitocina. Por isso, quando você é honesto, pratica um ato de generosidade ou ajuda uma pessoa, seu cérebro entende que essa é uma relação que inspira confiança, o que funciona como uma espécie de carta verde para a produção do hormônio.

Sentir que você é uma boa pessoa e que regularmente pratica o bem para os outros também contribui para a produção de outros ingredientes para a felicidade, como a serotonina, a dopamina e as endorfinas. Assim, você aumenta as chances de se manter aberto a essas trocas que fazem bem a você e a quem recebe.

Cuide da sua alimentação

Você já viu que a ocitocina tem muito a ver com bem-estar, não é mesmo? E, para isso, você deve se sentir bem com o seu corpo. Isso não diz respeito apenas à sua relação com a balança, mas a como os alimentos que você ingere fazem você se sentir. Por exemplo, ao terminar uma refeição, você se sente nutrido e energizado? Ou fica letárgico e se sentindo inchado?

Além disso, sua dieta deve ser rica em vitaminas, sais minerais, proteínas e gorduras saudáveis. Portanto, busque distribuir esses nutrientes em quantidades adequadas no prato. Não esqueça de complementar sua alimentação com probióticos, chás e muita água.

Adote um pet

Uma alternativa interessante é ter um companheiro diário que encha você de afeto, como um animal de estimação. Já foi comprovado que os animais têm efeito terapêutico nas pessoas. Eles diminuem a solidão, proporcionam bem-estar e reduzem os sintomas do estresse, por exemplo.

Portanto, se você quer ter liberações periódicas de ocitocina, dopamina e serotonina, talvez esteja na hora de considerar adotar um cachorro, um gato ou qualquer outro animal de estimação.

Qual é a importância da ocitocina no organismo?

Os baixos níveis de ocitocina no organismo podem aumentar condições extremamente prejudiciais a longo prazo. É o caso do medo, da ansiedade e do próprio estresse. Aliás, a falta acentuada de ocitocina pode levar a um estado depressivo e à redução das interações ou isolamento social.

Em casos mais leves, a pessoa pode perder a sensação de prazer pela vida ou pelas suas atividades cotidianas. Aos poucos, isso provoca um distanciamento em relação aos grupos sociais e às interações em geral.

Essa falta de prazer pela vida também afeta outros aspectos, como as relações íntimas, por exemplo. A pessoa pode experimentar uma queda brusca na libido e até dificuldades para chegar ao orgasmo. Consequentemente, isso pode gerar prejuízos ao relacionamento de um casal.

Então, não espere que os seus níveis desse neuropeptídeo baixem. Aproveite que você já sabe como aumentar a ocitocina e comece a incorporar novos hábitos e cuidados na sua vida. Dessa forma, você protege a sua saúde emocional, a qualidade das suas relações e o seu prazer em estar vivo.

Gostou deste texto? Aproveite para ler mais conteúdos informativos aqui no blog.

Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas.


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