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Como está a saúde emocional dos brasileiros pós-pandemia?

Saúde Emocional

Como está a saúde emocional dos brasileiros pós-pandemia?

2020 não foi um ano nada fácil. A pandemia de Covid-19 pegou a todos de surpresa, e o que, em um primeiro momento, parecia ser uma doença isolada, se tornou um problema global. De repente, praticamente todos os países do mundo se viram frente a uma situação nunca vista na história moderna.

Se você é um dos que sofreu alguma perda para esta doença, já adiantamos: sentimos muito. De fato, muitas vidas foram perdidas e, até hoje, lidamos com as sequelas e consequências deixadas por esse vírus que mudou as nossas histórias para sempre.

Hoje, vamos abordar um pouco a saúde emocional dos brasileiros pós-pandemia. É cedo para falar em superação, mas como será que estão as coisas? E o que pode ser feito para melhorar a situação? Continue a leitura e tire as suas dúvidas!

Como está a saúde mental dos brasileiros após a pandemia? 

Infelizmente, as notícias não são boas. De acordo com dados levantados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ocorreu um aumento de 25% nos casos de depressão e ansiedade em todo o mundo no período pós-pandemia. É claro que isso também afeta o Brasil, que é tido como a nação mais ansiosa do planeta. 

Para o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), o brasileiro vive, agora, uma segunda pandemia, relacionada à saúde mental. Há aumento nos casos de acidentes de trabalho, de ideações suicidas e de vários outros problemas relacionados ao emocional de pessoas de grupos variados.

Isso é ainda mais verdadeiro para aqueles que sofreram perdas entre amigos e parentes ou, claro, para os profissionais de saúde. Problemas como estresse pós-traumático, depressão e até mesmo pensamentos suicidas se tornaram mais frequentes entre médicos, enfermeiros e demais atuantes dessa área. 

Quais os transtornos emocionais mais frequentes? 

Confira, agora, alguns detalhes sobre as doenças psicológicas mais frequentes no pós-pandemia.

Depressão 

A depressão é uma das grandes pandemias mundiais. Cada vez mais pessoas se sentem depressivas ou são diagnosticadas com esse problema, o que faz com que esse seja um grande desafio de saúde pública.

No pós-pandemia, as pessoas precisam lidar com picos depressivos. Afinal, não foi um período nada fácil. Perdas, isolamento social, incerteza financeira e medo do desconhecido estão entre os fatores que contribuem para o aumento dos casos desse problema.

Ansiedade 

A ansiedade é outra questão emocional muito comum, caracterizada pelo medo infundado de algumas situações, desencadeando sintomas físicos como palpitações, inquietação e dores pelo corpo.

Nesse caso, a ansiedade é causada por traumas vividos durante a pandemia e pelos fatores mencionados acima, no tópico sobre depressão. Muitas pessoas seguem com muito medo de adoecer e contaminar os seus entes queridos, algo esperado diante do que passamos.

Síndrome de Burnout

A síndrome de Burnout é um termo utilizado para designar o esgotamento físico e emocional de pessoas que não param de trabalhar ou, ainda, não descansam emocionalmente de outros tipos de eventos.

No caso do pós-pandemia, temos uma sociedade pautada pela incerteza. Assim, muitas vezes, nos vemos em jornadas de trabalho que vão além do recomendado, com o objetivo de ganhar mais dinheiro e suprir o tempo perdido durante a pandemia. Profissionais da saúde, por sua vez, podem sofrer ainda o efeito das grandes horas passadas em plantões naquela época.

Transtorno do estresse pós-traumático

Como mencionado, os profissionais da saúde estão entre os que mais sofrem com o pós-pandemia. Vivenciar os horrores das perdas de pacientes em hospitais foi um impacto muito pesado na saúde mental dessas pessoas.

Por conta disso, o estresse pós-traumático se tornou um transtorno de grande incidência nesse período. Graças ao que viram, profissionais da área sofreram traumas psicológicos muito grandes e, hoje, lutam para superá-los.

Quais são os sintomas desses problemas?

Cada um dos problemas acima tem os seus próprios sintomas. Tais transtornos só podem ser diagnosticados por profissionais qualificados, mas nada impede que você verifique se identifica alguns deles. Os principais são:

        isolamento social;

         alterações no apetite;

         dificuldade para dormir;

        pesadelos;

        tristeza profunda;

        choro que vem fácil;

        falta de energia;

        cansaço;

        dificuldade em conversar com as pessoas;

        dificuldade em ver graça nas coisas;

        palpitações;

        vontade de evitar certas situações;

        medo irracional de situações específicas;

        suor frio;

        dores de barriga frente a determinados contextos;

        tremores;

        náuseas e enjoos;

        entre outros.

Não se esqueça de que as situações emocionais estão frequentemente associadas a sintomas físicos. Então, caso você se sinta mal fisicamente em alguns contextos, é importante ficar de olho.

Quais os reflexos quando falamos de doenças crônicas? 

Os problemas emocionais mencionados acima, infelizmente, podem se transformar em questões crônicas, especialmente quando não são devidamente tratados. 

Além disso, o estresse constante pode estar relacionado a desequilíbrios hormonais, contribuindo para o aparecimento de outros problemas de saúde. Assim, vemos uma bola de neve que, se não for parada, pode causar um grande estrago em nosso bem-estar e qualidade de vida.

Por que é importante buscar tratamento? 

Infelizmente, a pandemia aconteceu e deixou consequências devastadoras, mas devemos — por nós mesmos e por aqueles que se foram — reunir forças e seguir em frente. Para isso, no entanto, é preciso cuidar da saúde mental.

Superar um evento dessa magnitude nem sempre é fácil, mas a boa notícia é que há profissionais prontos para ajudar. Os psicológicos e terapeutas, em geral, são os nossos melhores amigos quando a ideia é nos auxiliar a entender os sentimentos que carregamos e a lidar com eles.

Além disso, temos os psiquiatras, que colaboram com a prescrição — quando necessária — de remédios que podem nos ajudar a fazer uma transição mais tranquila entre a época da pandemia e o período que se segue a ela.

Não seja duro consigo mesmo. Se está apresentando alguma dificuldade, procure apoio médico. Caso conheça alguém que está passando por isso, mostre suporte e oriente essa pessoa. Juntos, podemos superar isso de maneira mais rápida! 

Como podemos ver, a saúde emocional pós-pandemia sofreu consequências complexas. No entanto, há uma luz no fim do túnel e formas de enfrentar a situação com a ajuda daqueles que amamos e de profissionais que estão prontos para oferecer suporte e um ombro amigo nesse momento tão delicado.

Aproveite e confira o nosso artigo sobre a síndrome de Burnout, outro problema que pode estar relacionado com o pós-pandemia. Esperamos que goste da leitura!

Conteúdo revisado pela equipe de Medicina Preventiva da Unimed Campinas.

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