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Fadiga Crônica: O Que É, Quais os Sintomas e Como Tratar

Cuidado Contínuo

Fadiga Crônica: O Que É, Quais os Sintomas e Como Tratar

Sentir-se cansado após um dia cheio de reuniões, projetos e responsabilidades familiares é completamente normal. Para profissionais com uma rotina agitada, o cansaço parece, muitas vezes, um companheiro constante. Mas e quando esse esgotamento não vai embora, mesmo depois de uma boa noite de sono ou de um final de semana de descanso?

Quando a sensação de exaustão se torna tão intensa que atrapalha a vida profissional e pessoal, podemos estar falando de um quadro mais complexo: a fadiga crônica.

Este problema de saúde vai muito além do cansaço comum. Entender seus sinais, o que a causa e como buscar ajuda é o primeiro passo para recuperar o bem-estar e a qualidade de vida. Continue a leitura para descobrir tudo sobre a fadiga crônica.

O QUE É TER FADIGA CRÔNICA?

A fadiga crônica, também conhecida como Encefalomielite Miálgica/Síndrome da Fadiga Crônica (EM/SFC), é uma doença complexa e debilitante. Sua principal característica é um cansaço extremo e persistente que não melhora com o repouso e que piora com atividades físicas ou mentais.

Não se trata de preguiça ou de um simples desânimo, mas de uma condição médica séria que afeta a capacidade de uma pessoa realizar suas atividades diárias.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS E AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA FADIGA CRÔNICA?

Os sintomas da fadiga crônica podem variar de pessoa para pessoa, mas o cansaço incapacitante é o ponto central. Além dele, as principais características incluem:

     mal-estar pós-esforço: piora significativa dos sintomas após um esforço mínimo, seja ele físico ou mental;

     sono não reparador: acordar sentindo-se tão cansado quanto antes de dormir, como se o sono não tivesse sido suficiente para recarregar as energias;

     dificuldades cognitivas: problemas de memória, falta de concentração e uma espécie de "névoa mental" que dificulta o raciocínio;

     dores generalizadas: dores musculares ou nas articulações sem causa aparente, além de dores de cabeça frequentes;

     sintomas adicionais: podem ocorrer também tontura, gânglios linfáticos sensíveis no pescoço ou axilas e dor de garganta recorrente.

QUAIS AS CAUSAS DA SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA?

A causa exata da síndrome da fadiga crônica ainda é desconhecida pela ciência, mas especialistas acreditam que uma combinação de fatores pode estar envolvida no seu desenvolvimento. As principais teorias incluem:

     infecções virais: alguns casos parecem ser desencadeados após uma infecção viral, como a mononucleose;

     desequilíbrio hormonal: níveis anormais de hormônios produzidos no hipotálamo, nas glândulas pituitárias ou adrenais foram observados em alguns pacientes;

     problemas no sistema imunológico: o sistema imune de pessoas com a síndrome pode apresentar alterações, indicando uma possível origem autoimune;

     estresse físico ou emocional: um evento traumático ou um período de alto estresse pode ser um gatilho para o início dos sintomas. Entender quais são os tipos de estresse e como lidar com eles é fundamental para o cuidado integral com a saúde;

     predisposição genética: a condição parece ser mais comum em algumas famílias, sugerindo uma possível vulnerabilidade genética.

DIAGNÓSTICO: QUAL EXAME DETECTA FADIGA CRÔNICA E QUAL MÉDICO PROCURAR?

Não existe um exame único que detecte a fadiga crônica. O diagnóstico é feito por exclusão, ou seja, o médico precisa primeiro descartar outras condições ou até mesmo doenças crônicas que possam estar causando os sintomas, como hipotireoidismo, anemia, distúrbios do sono ou problemas de saúde mental.

O profissional mais indicado para iniciar a investigação é o clínico geral. Após uma avaliação inicial, ele pode encaminhar o paciente para especialistas, como um reumatologista, neurologista ou infectologista, para dar continuidade ao processo de diagnóstico e garantir que outras condições sejam devidamente investigadas.

TRATAMENTO: COMO ELIMINAR A FADIGA CRÔNICA? TEM CURA?

Atualmente, não há uma cura definitiva para a síndrome da fadiga crônica, mas existem tratamentos focados no alívio dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida. O plano de tratamento é individualizado, já que os sintomas e sua intensidade variam muito entre os pacientes.

As abordagens mais comuns incluem o gerenciamento de atividades, conhecido como "pacing", que ensina o paciente a equilibrar períodos de atividade e descanso para evitar o mal-estar pós-esforço.

Terapias, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), podem ajudar a lidar com os desafios emocionais da doença. Medicamentos podem ser prescritos para tratar sintomas específicos, como dores, distúrbios do sono ou depressão.

QUANDO O CANSAÇO CONSTANTE VIRA MOTIVO DE PREOCUPAÇÃO?

O cansaço constante se torna um motivo de preocupação quando deixa de ser uma resposta a um esforço específico e passa a ser uma condição persistente que dura meses e interfere diretamente em sua capacidade de trabalhar, estudar e se relacionar.

Se a exaustão é tão profunda que impede você de cumprir suas tarefas diárias e não melhora com o descanso, é hora de procurar ajuda médica!

Essa fadiga extrema pode ser um sinal da fadiga crônica, conforme você viu, mas também é um sintoma comum a diversas outras condições de saúde. Por isso, a avaliação de um profissional é indispensável.

Se o seu caso não for a fadiga crônica, pode ter como causa ou diagnóstico outras condições. Entenda melhor quais são elas em nosso artigo sobre quando o cansaço excessivo é um problema. Atente-se aos sinais e cuide da sua saúde!

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