As doenças cardiovasculares estão entre as
principais causas de morte no Brasil. Para se ter uma ideia, 14 milhões de pessoas apresentam alguma patologia
e 400 mil morrem por ano em decorrência disso. Por essa razão, saber o que é
insuficiência cardíaca é importante, já que ela faz parte desse grupo.
A boa notícia é que, mesmo havendo influência
genética nessas ocorrências, é possível evitá-la tomando os devidos cuidados e
mudando os hábitos de vida.
Quer se aprofundar no tema e entender quais
são as causas mais comuns da insuficiência cardíaca, os principais sintomas e
como tratá-la? Continue a leitura!
O que é insuficiência
cardíaca?
A insuficiência cardíaca acontece quando o
coração passa a ser incapaz de desempenhar a função de bombeamento do sangue
para nutrir o nosso organismo. Em outras palavras, os demais órgãos e tecidos
do corpo não recebem nutrientes e oxigenação suficientes para o cumprimento do
seu papel e acabam apresentando falhas em decorrência dessa deficiência.
Vamos explicar melhor: os movimentos do
coração são chamados de diástole e de sístole. O primeiro é a ação de se expandir,
e o segundo, de se contrair.
Essa combinação faz o bombeamento do sangue
para ser oxigenado nos pulmões e seguir para os tecidos. Quando há alguma
"lacuna" nesse sistema, damos o nome de insuficiência cardíaca à
condição.
Existem seis tipos de insuficiência
cardíaca, porém algumas podem ocorrer simultaneamente. A especialidade médica que acompanha cada caso é a
cardiologia. Conheça-as a seguir:
1.
crônica — instalação lenta e
progressiva;
2.
aguda — instalação súbita;
3.
sistólica — o coração tem
dificuldade para se esvaziar completamente;
4.
diastólica — o coração tem
dificuldade para se encher completamente;
5.
direita — afeta principalmente
as câmaras direitas do órgão;
6.
esquerda — afeta principalmente
as câmaras esquerdas do órgão.
O que causa a insuficiência
cardíaca?
Essa patologia acontece de forma
secundária. Isto é, primeiro, outra condição se apresenta, e a insuficiência
cardíaca ocorre como uma consequência.
Em geral, o coração já está fraco, e a sua
operação está comprometida. Assim, o órgão fica mais vulnerável para que outras
enfermidades surjam. As principais são:
●
hipertensão arterial, também conhecida como
pressão alta;
●
infarto;
●
doenças pulmonares;
●
anemia;
●
Aids;
●
distúrbios de tireoide;
●
Doença de Chagas.
Maus hábitos cotidianos, como o sedentarismo
e a ausência de uma boa alimentação, também favorecem o aparecimento
desse quadro patológico. Outros fatores que o influenciam igualmente são a
ingestão de álcool, o costume de fumar, o uso de drogas e até a radiação
procedente de alguns processos, como a quimioterapia para tratamento de cânceres.
Quais sintomas podem aparecer?
Assim como diversas outras enfermidades, a
insuficiência cardíaca começa de maneira silenciosa, sem sintomas evidentes.
Por ser mais comum na terceira idade, é natural que as pessoas, inclusive,
confundam a condição com outros males ou associem os sinais à velhice em si e
não a um quadro patológico.
No entanto, sem o devido tratamento, a
insuficiência se agrava e passa a se intensificar, o que se torna notório
quando surgem os sinais a seguir:
●
sensação de cansaço;
●
confusão mental;
●
inchaço dos pés e das pernas;
●
falta de ar;
●
dificuldade para dormir;
●
tosse com presença de muco ou
de uma secreção viscosa.
Existem fatores de risco?
Quem tem um histórico familiar de doenças
cardiovasculares precisa ter um cuidado maior e iniciar um acompanhamento
precoce junto ao cardiologista. Essa cautela inclui fazer exames preventivos e
evitar hábitos que prejudiquem o funcionamento do coração, como a ingestão
excessiva de álcool e o tabagismo.
Além disso, como citado quando abordamos as
causas, a insuficiência cardíaca pode ser provocada por outros quadros
patológicos cardíacos, como infarto e miocardite. Até quem tem diabetes deve
redobrar a atenção para evitar o surgimento de mais uma doença crônica.
O fato é que, quando elas aparecem, o
funcionamento do coração é comprometido. Assim, com o órgão debilitado, fica
mais difícil evitar situações parecidas.
Como identificar a
insuficiência cardíaca?
Ao perceber os sintomas comuns, o ideal é
buscar um cardiologista para analisar o caso. Afinal, mesmo que não se trate de
insuficiência cardíaca, é possível que outro problema esteja afetando esse
órgão tão importante para o funcionamento do organismo.
Em geral, o especialista solicita alguns
exames, como o eletrocardiograma, o ecocardiograma e o raio-X do
tórax. Isso porque, ainda que exista a suspeita, ele precisa confirmar e esse é
o papel dos exames.
Ao ter certeza do diagnóstico e avaliar a
gravidade do caso, o médico vai recomendar o melhor tratamento e a medicação
ideal para limitar os danos. Um ponto que vale a pena destacar é que os casos
de insuficiência cardíaca são mais comuns em homens, principalmente após os 50
anos.
Como contar com um plano de
saúde ajuda no tratamento?
Contar com um plano de saúde permite que o
paciente tenha acesso a diferentes especialidades em um espaço curto de tempo.
Isso é muito relevante, principalmente se os sintomas forem graves, como no
caso da falta de ar.
No sistema público, também é possível ter
acesso ao suporte necessário, entretanto, não há como prever quanto tempo cada
etapa vai levar, a exemplo dos exames. Enquanto isso, a doença pode progredir e
se agravar.
Rápido atendimento
Com um plano de saúde, torna-se possível
fazer os exames indicados pelo cardiologista, recebê-los em tempo hábil,
retornar ao consultório para entender o diagnóstico e saber quando começará o
tratamento.
Acompanhamento
multidisciplinar
Já o nutricionista é o especialista
qualificado para prescrever uma dieta que considere um consumo restrito de
sal e açúcar, com moderação de líquidos (para evitar a retenção) e a recomendação
de uma atividade física. Afinal, o sedentarismo é um dos grandes fatores de
risco para desencadear doenças cardiovasculares.
Nesse sentido, é importante ressaltar que a
prática regular de esportes também precisa de um acompanhamento médico. Os
exercícios que demandam mais potencial e grande esforço físico nem sempre são
indicados, caso o organismo já esteja fragilizado. Portanto, o ideal é
consultar um profissional de saúde previamente.
Por fim, vale a pena destacar que contar
com um plano de saúde é essencial para um tratamento efetivo nos casos mais
graves, que exigem, por exemplo, uma cirurgia de revascularização do miocárdio
ou um transplante de coração. Em situações assim, esperar meses por um
atendimento pode levar ao óbito.
Como visto, diagnosticar o que é
insuficiência cardíaca e seguir um tratamento adequado é um processo mais ágil
quando se tem acesso a uma assistência privada. Em um momento delicado como
esse, é essencial contar com profissionais de confiança, atualizados e que
tranquilizem o paciente sobre a sua condição — por mais séria que seja.
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Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas.