Carregando...
App Unimed Campinas

App Unimed Campinas Unimed

Baixar
VOLTAR

Câncer de Pele: Entenda Tudo Sobre o Assunto

Viver com Saúde

Câncer de Pele: Entenda Tudo Sobre o Assunto

Embora seja o tipo de câncer mais comum no Brasil e o segundo mais frequente no mundo, o câncer de pele ainda levanta muitas dúvidas e é cercado por desinformação. Conhecer o assunto é essencial tanto para prevenir quanto para identificar precocemente a doença, o que aumenta significativamente as chances de cura.

Neste artigo, você vai entender tudo sobre o câncer de pele: os tipos mais comuns, os principais sinais de alerta, os fatores de risco e, claro, dicas práticas de prevenção para proteger a sua saúde no dia a dia. Boa leitura!

 

PRINCIPAIS TIPOS DE CÂNCER DE PELE 

Existem diferentes tipos de câncer de pele e cada um apresenta características, níveis de agressividade e formas de tratamento específicas. Conhecer essas variações é muito importante para entender os riscos e reconhecer os sinais que merecem atenção.

 

CARCINOMA BASOCELULAR 

Esse é mais comum entre os tipos de câncer de pele e, felizmente, tamém é o menos agressivo. Surge, geralmente, nas áreas expostas ao sol, como rosto, orelhas, pescoço e couro cabeludo. 

O carcinoma basocelular aparece como uma ferida que não cicatriza, uma mancha avermelhada ou um nódulo brilhante. Costuma crescer lentamente e raramente se espalha para outras partes do corpo, mas pode causar danos aos tecidos ao redor se não for tratado.

 

CARCINOMA ESPINOCELULAR 

Mais agressivo que o anterior, o carcinoma espinocelular também está relacionado à exposição solar e costuma surgir em regiões mais expostas. Pode parecer uma ferida crostosa, uma verruga endurecida ou uma lesão elevada. Embora tenha risco de se espalhar, causando metástase, o prognóstico costuma ser muito bom quando diagnosticado precocemente.

 

MELANOMA

 O melanoma é o tipo mais raro entre os cânceres de pele, porém, o mais perigoso. Se desenvolve a partir de melanócitos, as células produtoras de melanina, e pode surgir tanto a partir de pintas previamente existentes quanto de novas lesões pigmentadas. 

Sua agressividade está diretamente relacionada ao seu alto potencial de se espalhar para outros órgãos, o que torna o diagnóstico precoce essencial.

 

PRINCIPAIS CAUSAS E FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE PELE 

O câncer de pele é causado principalmente por danos às células da pele, geralmente provocados pela exposição excessiva à radiação ultravioleta. Esse dano pode levar a mutações no DNA das células, desencadeando o desenvolvimento de tumores. 

Entenda os principais causadores e fatores de risco associados ao câncer de pele:

 

EXPOSIÇÃO SOLAR EXCESSIVA SEM PROTEÇÃO 

A radiação UV do sol é a principal responsável pelos danos que levam ao câncer de pele. Pessoas que se expõem ao sol por longos períodos, especialmente nos horários de maior intensidade solar (entre 10h e 16h) e sem o uso de protetor solar, chapéus ou roupas apropriadas, correm mais risco.

 

USO DE CÂMARAS DE BRONZEAMENTO ARTIFICIAL 

O bronzeamento artificial também emite radiação UV e, por isso, está associado a um aumento significativo no risco de câncer de pele, principalmente do tipo melanoma. Por esse motivo, seu uso é proibido em diversos países, inclusive no Brasil.

 

PELE, OLHOS E CABELOS CLAROS 

Pessoas de pele clara, olhos azuis ou verdes e cabelos loiros ou ruivos possuem menos melanina (pigmento natural que ajuda a proteger a pele dos efeitos do sol). Isso as torna mais vulneráveis aos danos causados pela radiação UV.

 

HISTÓRICO FAMILIAR OU PESSOAL DA DOENÇA  

Quem já teve câncer de pele ou tem familiares próximos diagnosticados com a doença deve redobrar a atenção. A predisposição genética pode influenciar o risco de desenvolvimento de certos tipos de câncer de pele, especialmente o melanoma.

 

IDADE AVANÇADA 

Embora o câncer de pele possa ocorrer em qualquer idade, ele é mais comum em pessoas com mais de 50 anos, o que é um reflexo da exposição solar acumulada ao longo da vida.

 

SISTEMA IMUNOLÓGICO ENFRAQUECIDO 

Pessoas com o sistema imunológico comprometido, como transplantados, portadores de HIV ou pacientes em tratamento com imunossupressores, apresentam maior risco de desenvolver formas mais agressivas da doença.

 

PRESENÇA DE MUITAS PINTAS OU SINAIS IRREGULARES 

Quem tem muitas pintas ou lesões pigmentadas na pele deve ficar atento a qualquer alteração de cor, formato, borda ou tamanho, especialmente caso haja histórico familiar de melanoma.

 

SINAIS DE ALERTA PARA O CÂNCER DE PELE

 

Um dos maiores desafios no combate ao câncer de pele é o fato de que, em muitos casos, ele começa de forma silenciosa, como uma manchinha, pinta ou ferida que parecem inofensivas. Por isso, estar atento aos sinais que a pele emite e muito importante para um diagnóstico precoce e eficaz.

 

Os principais sinais que podem indicar a presença do câncer de pele são:

 

feridas que não cicatrizam;

manchas ou nódulos na pele;

pintas que mudam de aparência, seja na cor, no tamanho, na espessura ou no formato;

lesões com bordas irregulares e coloração desigual.

 

CONHEÇA A REGRA DO ABCDE 

Essa é uma forma simples de avaliar pintas suspeitas, visando identificar melanomas o mais rápido possível:

 

     Assimetria: uma metade da pinta é diferente da outra.

     Bordas: irregulares, mal definidas ou serrilhadas.

     Cor: variações de cor dentro da mesma pinta.

     Diâmetro: maior que 6 mm (aproximadamente o tamanho de uma borracha de lápis).

     Evolução: qualquer mudança no tamanho, formato, cor ou sintomas como coceira ou sangramento.

 

Se uma pinta ou mancha apresentar uma ou mais dessas características, é fundamental procurar um dermatologista.

 

DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE PELE 

O diagnóstico precoce do câncer de pele é fundamental para aumentar as chances de cura e reduzir a necessidade de tratamentos mais invasivos. Felizmente, a pele é um órgão visível, o que permite identificar alterações suspeitas com mais facilidade, desde que haja atenção e o acompanhamento médico adequado.

 

EXAME CLÍNICO COM O DERMATOLOGISTA 

O primeiro passo para o diagnóstico do câncer de pele é a avaliação clínica. Durante a consulta, o dermatologista examina cuidadosamente a pele do paciente em busca de lesões suspeitas. Ele irá observar pintas, manchas e feridas com atenção a tamanho, formato, cor, textura e evolução no tempo.

 

DERMATOSCOPIA  

Se houver dúvida sobre uma lesão, o médico pode utilizar a dermatoscopia, um exame não invasivo feito com um aparelho chamado dermatoscópio, uma espécie de lente de aumento com iluminação especial que permite visualizar estruturas internas da pele não visíveis a olho nu. Esse exame ajuda a diferenciar lesões benignas de malignas com maior precisão.

 

BIÓPSIA DA PELE 

Caso a lesão seja suspeita, o passo seguinte é a realização de uma biópsia, que consiste na retirada de uma pequena amostra da pele (ou da lesão completa) para análise em laboratório. O patologista examina o tecido ao microscópio para confirmar se há células cancerígenas e identificar o tipo específico de câncer de pele.

 

EXAMES COMPLEMENTARES 

Nos casos mais avançados, especialmente quando há suspeita de que o câncer se espalhou para outros órgãos, podem ser solicitados exames complementares, como tomografia, ressonância magnética ou exames de sangue. No entanto, a grande maioria dos diagnósticos ocorre ainda em estágios iniciais, especialmente quando há vigilância adequada. 

Tendo tudo isso em vista, fazer consultas dermatológicas regulares e observar mudanças na pele são atitudes simples que podem salvar vidas! Ao menor sinal de alteração, não hesite em procurar um especialista.

 

TRATAMENTOS PARA O CÂNCER DE PELE 

O tratamento do câncer de pele depende de diversos fatores, como o tipo do tumor, seu tamanho, localização, profundidade e se houve ou não disseminação para outras partes do corpo. A boa notícia é que, na maioria dos casos, especialmente quando diagnosticado precocemente, ele pode ser tratado com sucesso e de forma minimamente invasiva.

 

CIRURGIA 

É o tratamento mais comum e eficaz para a maioria dos casos. Consiste na remoção completa da lesão cancerígena com uma margem de segurança ao redor para evitar que o tumor volte. Em casos mais complexos, pode ser necessária uma cirurgia mais ampla, com reconstrução da área afetada.

 

CRIOTERAPIA 

Consiste na destruição do tecido cancerígeno por meio de congelamento com nitrogênio líquido. É mais utilizada em casos de lesões superficiais ou pré-cancerosas, como a ceratose actínica.

 

RADIOTERAPIA 

Indicada para casos em que a cirurgia não é viável ou para pacientes com limitações clínicas. Utiliza radiação para destruir as células tumorais, sendo mais comum em tumores localizados em regiões de difícil acesso cirúrgico ou em pacientes idosos.

 

QUIMIOTERAPIA

 Menos utilizada atualmente para o câncer de pele, a quimioterapia pode ser indicada em situações muito específicas, especialmente quando outras alternativas não são possíveis.

 

IMUNOTERAPIA

 Em casos mais avançados, especialmente de melanoma metastático, podem ser utilizados medicamentos que estimulam o sistema imunológico a combater as células cancerígenas (imunoterapia) ou que agem diretamente em alterações genéticas específicas do tumor (terapias alvo). Essas opções representaram avanços significativos nos últimos anos. 

A escolha do tratamento é individualizada e deve ser definida por um médico especialista, levando em conta as características do paciente e do tumor. O acompanhamento pós-tratamento também é fundamental para prevenir recidivas e monitorar a saúde da pele como um todo.

 

COMO PREVENIR O CÂNCER DE PELE 

Quando se fala em câncer de pele, a prevenção é, sem dúvida, a melhor forma de cuidado. Como a maior parte dos casos está relacionada à exposição solar, hábitos simples no dia a dia podem fazer toda a diferença na redução do risco.

 A radiação ultravioleta (UV), tanto do sol quanto de fontes artificiais como câmaras de bronzeamento, é acumulativa. Isso significa que os danos causados pela exposição excessiva se somam ao longo dos anos, mesmo quando não são visíveis imediatamente. Por isso, adotar cuidados com a pele desde cedo é essencial e continua sendo importante ao longo de toda a vida.

 Os principais cuidados são:

 

PROTETOR SOLAR 

Ap[22] esar de levar o nome solar, esse item não é restrito à exposição ao sol. Na verdade, ele deve ser utilizado sempre, independentemente do local ser aberto ou fechado, de o dia estar ensolarado ou nublado e da estação (inverno ou verão). Embora as nuvens possam passar a impressão de que estão escondendo o sol temporariamente, elas não inibem seus efeitos na pele. Por fim, lembre-se que as luzes artificiais, como as de escritório e até mesmo as que vêm da tela do computador, também queimam a pele.

 Para escolher o fator de proteção ideal para a sua pele, lembre-se que, quanto mais intenso e quente for a temperatura onde mora, maior deve ser o FPS. Depois, use o produto conforme as recomendações do fabricante — crianças têm protetores específicos para a faixa etária. Se achar necessário ou quiser algo mais individual, marque uma consulta com o dermatologista. 

Uma boa escolha é aplicar o produto 30 minutos antes da exposição (solar ou artificial), pois a pele vai absorvê-lo melhor. Refaça a aplicação a cada duas horas de exposição ou após sair da água (mar ou piscina).

 Escolha um item que se adapte melhor à sua pele, rotina e às suas preferências. O mercado conta com versões em gel, spray e hidratante. Para o rosto, há opções incolores e com cor, além de itens no formato bastão, para facilitar a aplicação. As versões com cor são ainda melhores, porque são capazes de proteger contra a luz visível, vindo das telas, por exemplo. 

No rosto, utilize o comprimento dos dedos centrais da mão para medir a quantidade de produto. Na hora de aplicar, faça uma linha horizontal na testa e uma linha transversal nas bochechas, saindo de perto da boca até a orelha e espalhe o produto em seguida.

 Além da proteção à radiação ultravioleta emitida pelo sol (UVA e UVB), o protetor solar reduz casos de insolação e previne doenças, como alguns tipos de melasma, o aparecimento de manchas e linhas de expressão, queimaduras e o envelhecimento precoce da pele.

 

EVITE EXPOSIÇÃO AO SOL NOS HORÁRIOS DE PICO 

 O  sol em excesso é prejudicial à saúde, especialmente à pele e aos olhos — além de causar desidratação. Preste atenção nos horários críticos e nas temperaturas elevadas indicadas pela previsão do tempo.

 O horário de pico do sol é das 10 às 16h, pois o nível de radiação é muito alto. Prefira tomar sol antes ou após esse horário. Além disso, use barreiras físicas para reforçar a proteção.

 

BARREIRAS FÍSICAS CONTRA O SOL 

Você sabia que a radiação refletida na areia também queima a pele? Só o protetor não é o suficiente para se proteger do sol. Quanto mais acessórios para bloquear o sol você tiver, melhor. Guarda-sol, roupas com proteção UV, chapéus, óculos e o que mais achar necessário são bem-vindos. Sempre que possível, dê preferência a lugares com sombra. 

BRONZEAMENTO SAUDÁVEL

 Você já deve saber que o bronzeamento artificial é muito prejudicial à saúde e deve ser descartado. As receitas caseiras e o conhecido “bronzeamento natural”, em que alguém fica horas exposta ao sol em um estabelecimento exclusivo para esse fim, também não são práticas adequadas.  Além da possibilidade de queimar a pele, a pessoa pode desenvolver um câncer na região. Ficar na praia por muito tempo sem repor o protetor ou a hidratação também não é legal. 

A solução é o bronzeamento saudável. Os autobronzeadores, aplicados com uniformidade na pele em ambientes fechados, proporcionam uma espécie de “maquiagem” na pele, deixando-a mais bonita e iluminada. Vale, também, incluir frutas e legumes ricos em betacaroteno na dieta — como a cenoura, a laranja e a beterraba.

 

IMUNIDADE 

Praticar atividades físicas e ter uma boa alimentação são alguns exemplos de cuidados importantes com o nosso organismo. Ter uma dieta balanceada, rica em nutrientes, proteínas e vegetais é importante para que possamos fazer nossas atividades diárias, além de prevenir doenças.

 A alimentação no verão, por exemplo, é motivo de atenção, pois requer a reposição de água para evitar a desidratação. Além disso, existem as particularidades de cada organismo, que precisam de certas vitaminas. Consulte um nutricionista para acompanhar a sua alimentação, com o objetivo de fortalecer a imunidade.

 ATENÇÃO AO APARECIMENTO DE MANCHAS

 Use os momentos do banho ou até de exposição ao sol para verificar a sua pele. Se você observar alguma alteração, como manchas de formatos assimétricos, pintas com bordas irregulares, feridas que não cicatrizam e texturas diferentes, consulte um dermatologista o mais breve possível. Somente um profissional poderá avaliar, diagnosticar e indicar um tratamento, caso seja necessário.

 Agora que você já sabe como prevenir o câncer de pele, não há mais desculpas para se expor ao sol sem segurança. Prestar atenção nos perigos e seguir as orientações médicas recomendadas por um dermatologista são ações fundamentais para a sua saúde, então, coloque esse conhecimento em prática.

 Gostou deste conteúdo? Então não deixe de ler também o nosso artigo com 5 dicas que vão te ajudar nos cuidados com a pele!

Planos Rede

O que você procura?