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Prevenção do Câncer: entenda a importância do diagnóstico precoce e prevenção da doença

Em colaboração com: Dra. Ana Lidia Viaro | Oncologista

Viver com Saúde

Prevenção do Câncer: entenda a importância do diagnóstico precoce e prevenção da doença

O câncer certamente está entre as doenças mais perigosas e preocupantes que uma pessoa pode desenvolver. Sendo uma soma de fatores hereditários com comportamentos considerados nocivos à saúde, é importante começar a considerar a prevenção do câncer como um cuidado a ser inserido na sua rotina.

Para ajudar a entender melhor o que pode influenciar no desenvolvimento dessa patologia e o que pode ser feito na tentativa de evitar a doença, conversamos com a médica Oncologista Clínica Ana Lídia Viaro, do Centro de Quimioterapia Ambulatorial (CQA) da Unimed Campinas, e reunimos uma série de dicas e informações valiosas para você. Aproveite!

O que é o câncer?

Câncer é uma terminologia usada para se referir a um conjunto bastante abrangente de doenças, que têm como característica principal o desenvolvimento desordenado das células. Sendo assim, essas células vão se dividindo e se agrupando, formando os chamados tumores.

Os tumores vão aumentando de tamanho e podem comprometer o funcionamento de órgãos e estruturas, se espalhando pelo organismo. Quando eles atingem locais mais distantes e sem relação com o lugar de origem, a situação recebe o nome de metástase.

Em geral, o câncer é provocado por um único problema: a alteração da estrutura genética do DNA. Imagine que cada célula tem uma espécie de script, que traz informações de como ela deve se desenvolver. Quando está saudável, a célula segue esse plano, crescendo e se dividindo dentro do esperado. Já quando ocorre uma mutação, a situação é outra.

A mutação é uma alteração nessas instruções ou script que as células recebem. Com a informação genética alterada, elas passam a crescer de forma desordenada, causando problemas para a saúde local e geral do indivíduo.

Dra. Ana Lídia Viaro explica que, embora os cânceres possam surgir em qualquer local do corpo, eles têm comportamentos diferentes dependendo do lugar onde estão. Por conta disso, alguns são mais fáceis de tratar e remover, enquanto outros podem ser inoperáveis e de difícil tratamento.

"Costumo dizer que o câncer não é uma única doença específica. Na verdade, são centenas, talvez milhares, de doenças diferentes. O câncer de mama não é igual ao câncer de pulmão, por exemplo. Além disso, o estágio em que se faz o diagnóstico também impacta na forma de tratamento e na possibilidade de cura. Ou seja, em alguns cenários com certeza já podemos falar de cura. Em outros, no entanto, seguimos em busca de avanços para conquistarmos melhores desfechos", explica a médica.

Apesar de haver algumas condições que podem facilitar o surgimento de um câncer, ele não é ocasionado por um único fator. Ele pode ser provocado por causas externas, como a inalação de um elemento tóxico pelo organismo ou a incidência excessiva de raios UV sobre a pele, ou internas, como alterações hormonais, predisposição genética, entre outras.

"Quando falamos em prevenção de câncer, é necessário falarmos sobre hábitos de vida saudáveis. É importante praticarmos atividade física; nos alimentarmos de forma saudável, tendo uma dieta diversificada e nutritiva, com variedade de frutas e verduras; evitarmos alimentos industrializados", explica a médica oncologista.

Além disso, é importante evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros. "São grandes vilões da saúde e podem colaborar com o desenvolvimento do câncer. Cultivar bons hábitos é uma ótima estratégia para prevenir muitos tipos de câncer", destaca Dra. Ana Lídia Viaro.

Neste ponto, também é importante considerar que outro fator associado ao surgimento do câncer é o envelhecimento natural do organismo. É claro que, com o passar do tempo, as células sofrem mutações consideradas normais. Mas em alguns casos, isso pode resultar no surgimento de comportamentos anormais e na formação de tumores.

Quais os tipos de câncer mais comuns?

Um câncer pode ser classificado de diferentes maneiras. Ele pode ser um tecido de sangue, um tecido formador de sangue e um tumor sólido, por exemplo. Além disso, podem ser classificados de acordo com o seu órgão de origem. Em geral, eles se encaixam em algum dos subgrupos que você verá a seguir.

Leucemias e linfomas

Elas atingem o sangue, os tecidos formadores de sangue e o sistema imune. No caso das leucemias, o organismo produz mais células doentes do que saudáveis na medula. Já os linfomas aumentam os linfonodos, que se tornam inchaços e bolas que se formam nas axilas, pescoço, virilha ou outros locais.

Carcinomas

Os carcinomas atingem as células responsáveis pelo revestimento e proteção da pele, pulmões e dos órgãos internos em geral. Eles são bastante frequentes em idosos e podem se manifestar em forma de câncer de pele, estômago, tireoide, entre outros.

Sarcomas

Os sarcomas atacam as células que formam estruturas como músculos, ossos e vasos sanguíneos. Um exemplo clássico desse tipo de câncer é o osteossarcoma, uma doença que ataca os ossos. Uma curiosidade é que esse tipo de disfunção é mais frequente em jovens do que em idosos.

Existem muitos tipos diferentes de câncer. São mais de 100 e, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), os mais recorrentes deles no mundo incluem:

        câncer de pulmão — 2,1 milhões de pessoas;

        câncer de mama — 2,1 milhões de pessoas;

        câncer de cólon e reto — 1,8 milhão de pessoas;

        câncer de próstata — 1,3 milhão de pessoas.

Os países que mais apresentam diagnósticos de câncer são aqueles que têm um maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Além disso, no Brasil há uma estimativa de que, nos últimos três anos entre 2020 e 2022, 625 mil novos casos de câncer estão surgindo. No país, os mais incidentes entre eles são:

        câncer de pele não melanoma — 177 mil;

        cânceres de mama e próstata — 66 mil cada;

        câncer de cólon e reto — 41 mil;

        câncer de pulmão — 30 mil;

        câncer de estômago — 21 mil.

Dados do INCA ainda apontam a mortalidade dos pacientes conforme o local do tumor inicial e o gênero. Veja os locais onde os cânceres que mais vitimam homens se iniciam:

1.     traqueia, brônquios e pulmões (13,6%);

2.     próstata (13,5%);

3.     cólon e reto (8,4%);

4.     estômago (7,5%);

5.     esôfago (5,5%);

6.     fígado e vias biliares intra-hepáticas (5,2%);

7.     pâncreas (5,0%);

8.     sistema nervoso central (4,1%);

9.     cavidade oral (4,1%);

10.   laringe (3,3%).

Já nas mulheres, a ordem é a seguinte:

1.     mamas (16,5%);

2.     traqueia, brônquios e pulmões (11,6%);

3.     cólon e reto (9,6%);

4.     colo do útero (6,1%);

5.     pâncreas (5,5%);

6.     estômago (4,7%);

7.     fígado e vias biliares intra-hepáticas (4,3%);

8.     sistema nervoso central (4,2%);

9.     ovários  (3,6%);

10.   sangue/leucemias (2,8%).

Quais são os principais sintomas?

A médica do Centro de Quimioterapia Ambulatorial (CQA) da Unimed Campinas explica que os sintomas e sinais de um câncer podem ser bastante abrangentes e surgirem de formas diferentes em cada organismo.

"Devemos ter o cuidado de observar nosso corpo, de nos atentar aos sinais mostrados por ele. Dor em alguma parte específica do corpo, emagrecimento não associado à dieta restritiva, sudorese noturna, sangramento na urina ou nas fezes, nodulações nas mamas; esses são exemplos de alterações possíveis quando o assunto é câncer", enumera.

No geral, muitos dos sintomas estão associados ao órgão ou local que foi cometido pelo desenvolvimento das células. Alguns sinais mais frequentes da doença são:

        surgimento de pintas com bordas irregulares;

        incidência de feridas que não cicatrizam;

        recorrência de infecções ou de anemia;

        presença de sangue nas secreções e nas fezes;

        aparecimento de dores sem motivos aparentes;

        excesso de fadiga;

        perda de peso repentina e sem explicação;

        crescimento de nódulos ou inchaço de zonas específicas;

        ocorrência de convulsões.

É importante entender, no entanto, que o câncer, quando no início, não apresenta sinais tão claros e raramente provoca dor. Esses são sintomas de uma doença já em estágio mais avançado. Então, dependendo da intensidade do que você sentir, é preciso ligar o alerta e procurar o seu médico o quanto antes.

"Realizar os exames preventivos no prazo correto e manter acompanhamento médico de rotina, são formas importantes para diagnóstico precoce e, consequentemente, contribuem para maiores chances de cura", pontua Dra. Ana Lídia Viaro.

A médica oncologista lembra ainda que nem todos os tumores provocam sintomas, e, dos que provocam, nem todos são malignos. Muitas vezes, é possível que aconteça o crescimento de células que não sejam realmente prejudiciais ao corpo.

"A mensagem mais importante que eu gostaria de deixar é sobre a importância do diagnóstico precoce. Descobrir a doença da forma mais inicial possível impacta em maiores chance de cura e o acompanhamento médico com certeza colabora com esse processo", pontua.

Qual é a importância do diagnóstico?

O câncer é considerado o principal problema de saúde no mundo e também é responsável por uma parcela significativa de óbitos classificados como prematuros, que acontecem antes dos 70 anos.

Em função disso, é muito importante que seja incorporada uma estratégia de confronto a essa situação, evitando que mais e mais pessoas acabem desenvolvendo a doença.

O diagnóstico precoce do problema é, sem sombra de dúvida, a melhor chance do paciente de tratar e vencer o câncer. Depois da adoção de hábitos saudáveis e preventivos, essa é a melhor abordagem para obter sucesso no tratamento.

É por isso que as consultas médicas e os exames de rotina são tão recomendados. Eles ajudam a descobrir os casos de câncer em estágio inicial, momento em que o organismo tem maiores condições de reagir ao tratamento e às intervenções.

Como exemplo, Dra. Ana Lídia Viaro cita a história de um paciente, com menos de 40 anos, que descobriu um câncer de estômago em estágio inicial e conseguiu a cura.

"Certa vez atendi um paciente com menos de 40 anos que, em seu acompanhamento médico de rotina, após queixar-se de um leve desconforto gástrico, foi submetido a uma endoscopia digestiva alta e feito diagnóstico de câncer de estômago em estágio inicial. Ele não tinha nenhum outro sintoma, mas estava atento ao seu corpo. Foi submetido à cirurgia e está curado. Era um tipo de câncer que poderia ter um desfecho bem mais trágico se não tivesse sido diagnosticado tão precocemente", conta.

Parte dos cânceres pode ser diagnosticada a partir dos sinais dados pelo organismo, mas nem todos eles mandam avisos prévios. Vários tipos da doença são silenciosos e só detectáveis por meio de um rastreamento feito quando nem mesmo há a presença de sintomas.

Qual médico deve ser consultado?

Se você perceber qualquer alteração como as descritas entre os sintomas de um câncer, a primeira atitude deve ser procurar o clínico geral que está na cobertura do seu plano de saúde. Ele poderá fazer essa primeira abordagem ao realizar a consulta, ouvindo sobre os seus sintomas e avaliando as alterações que você percebeu no seu corpo.

A partir desse momento, ele pode pedir uma série de exames para rastrear melhor a sua condição de saúde. Se o médico já conhece o seu histórico de saúde, possivelmente ele mesmo vai querer analisar os resultados dos exames iniciais.

Em caso de qualquer alteração nesses exames, principalmente diante de um diagnóstico de tumor maligno, ele encaminhará você para um especialista — o oncologista. O oncologista é o profissional de medicina que estudou especificamente para tratar esse tipo de problema.

Normalmente, o oncologista conta com uma equipe multidisciplinar, que vai oferecer diversas abordagens e perspectivas diferentes para o seu tratamento. Isso tornará as suas chances de cura muito maiores, já que você estará nas mãos de ginecologistas, dermatologias ou urologistas, por exemplo.

Assim, com cada profissional dentro da sua especialidade, toda a equipe médica poderá sugerir e debater as melhores opções para tentar solucionar o problema. Ainda que não seja possível a cura, ela trabalhará unida para oferecer uma boa qualidade de vida ao paciente, minimizando os sofrimentos da doença.

"Nós, como médicos, devemos acolher o paciente e tratar dele como um todo. Diante de nós não está apenas o câncer. Está um ser humano com todas as suas individualidades e peculiaridades. Individualizar a forma de explicar, de acolher e de conduzir esse tratamento faz toda a diferença nesse caminho que pode ser bastante doloroso. Nós podemos deixa-lo mais leve", reforça a médica oncologista Dra. Ana Lídia Viaro.

É muito comum, ainda, que o oncologista continue pedindo outros exames para acompanhar o avanço ou a remissão da doença. Então, esse é um trabalho acompanhado por diversas biópsias, tomografias, entre outros exames.

Acompanhamento psicológico no tratamento do câncer é importante?

Em casos específicos, o médico ainda pode solicitar o encaminhamento para um psicólogo. A psicoterapia pode, sim, ser uma medida importante para entender como lidar com o diagnósticos e com as etapas que vêm a seguir.

"O diagnóstico de câncer nunca é fácil e pode trazer muita angústia e insegurança. Percebo que quando o paciente se dedica a cuidar das suas questões psicológicas, a acolher suas angústias e a lidar com suas inseguranças, fica mais fácil seguir nesse caminho com mais leveza e otimismo", avalia a médica do Centro de Quimioterapia Ambulatorial (CQA) da Unimed Campinas.

De acordo com ela, o acompanhamento psicológico pode ter um impacto muito positivo no tratamento. "Meu conselho é não subestimar nossas emoções, muito pelo contrário, devemos cuidar delas pois elas impactam nos desfechos dessa doença. Não podemos nos esquecer que é possível, sim, amenizar nossas dores", reforça.

Como exemplo, Dra. Ana Lídia Viaro cita o caso de uma paciente que faz tratamento paliativo e carrega um sorriso gigante no rosto. "Ela é um exemplo para mim, pois consegue manifestar suas angústias, e não fica paralisada por elas. Acredito mesmo que seja por essa postura dela que o tratamento esteja indo tão bem!", conclui.

A médica deixa ainda uma recomendação para pacientes que recebem diagnóstico de câncer: "Expresse todas as suas dúvidas e angústias, para que, com isso, consiga confiar no seu médico e possa seguir todas as recomendações com tranquilidade".

Como funcionam os principais tratamentos?

O tratamento do câncer vai depender muito do tipo de problema que está sendo enfrentado e também do estado de saúde em que o paciente se encontra. Se o organismo estiver mais fortalecido e a doença em estágio inicial, é utilizado um tipo de abordagem. Já em organismos fragilizados, é preciso ter outros cuidados.

Confira, a seguir, os tipos de tratamentos mais comuns adotados para diferentes tipos de cânceres.

Radioterapia

A radioterapia é uma abordagem feita por meio de radiação, com o objetivo de acabar com o tumor ou, ao menos, tentar fazer com que ele pare de crescer. Ela pode ser realizada tanto de maneira externa quanto por braquiterapia. Na primeira, o aparelho fica afastado do paciente, já no segundo, ele é usado no local específico em que o tumor está.

Quimioterapia

Na quimio, a intervenção acontece por via medicamentosa. O objetivo é o mesmo: destruir as células que estão desenvolvendo o câncer. Para isso, o paciente pode receber medicamentos via oral ou diretamente nas vias de acesso diretas, como:

        intravenosa;

        intramuscular;

        pela espinha dorsal;

        subcutânea;

        sobre a pele.

É bastante comum que esse tipo de tratamento provoque diversos efeitos colaterais, incluindo fraqueza, enjoo, diarreia, queda de cabelo, entre outros.

Cirurgia

Dependendo do tipo de tumor, é possível fazer a sua retirada por meio cirúrgico. Esse método não está disponível para todos os tipos de câncer, mas pode ser muito efetivo para os casos viáveis.

O objetivo é tirar completamente o tumor, reduzindo os efeitos das células doentes sobre o organismo e liberando alguns órgãos ou estruturas, para só então realizar uma abordagem medicamentosa.

Transplante de medula

O transplante de medula é uma alternativa para pacientes que têm as suas células do sangue afetadas. É o caso da leucemia, que exige que a equipe médica encontre um doador compatível com o paciente para conseguir realizar o procedimento.

Como prevenir o câncer?

Os meios de prevenção do câncer envolvem, sobretudo, um cuidado redobrado com a sua saúde e com os seus hábitos. Então, é fundamental ficar atento aos fatores que elencamos a seguir. Acompanhe!

Elimine o cigarro e o álcool

Não fumar e não beber são duas recomendações médicas recorrentes para quem quer prevenir o câncer. As substâncias presentes nesses produtos, principalmente no cigarro, são altamente cancerígenas e prejudiciais à sua saúde geral. Então, esse é um passo inicial crucial para evitar essa doença tão preocupante e agressiva.

Além de atingir os pulmões, o cigarro ainda prejudica a boca, a faringe e a laringe. Ele também danifica os órgãos, como o pâncreas, o estômago e até mesmo a bexiga e o intestino. Isso tudo sem mencionar várias outras doenças que podem ser desencadeadas em função da ação dos seus componentes no organismo.

As bebidas alcoólicas também são responsáveis pelo surgimento de tumores, principalmente os malignos. Entre os mais comuns estão o câncer de boca, esôfago, garganta e fígado, por exemplo. Então, a recomendação é moderar nas bebidas alcoólicas ou cortar completamente esse hábito da sua vida.

Adote hábitos saudáveis

Os hábitos saudáveis incluem todos aqueles cuidados que cada um de nós deveria ter no dia a dia, como se alimentar bem, praticar atividades físicas e cuidar da saúde mental. Um fator está ligado ao outro e estar bem consigo mesmo é a melhor maneira de desenvolver o auto-apreço e ter uma atenção redobrada com a nossa saúde.

Uma pessoa estressada, ansiosa ou depressiva, por exemplo, tende a descontar muitos dos seus sentimentos na comida, na bebida e no abuso de substâncias químicas, sejam medicamentos ou drogas ilícitas. Isso pode facilitar o surgimento de várias doenças, incluindo o câncer.

Além disso, é preciso ficar atento ao fato de que uma alimentação desequilibrada ou o próprio sedentarismo podem contribuir para o descontrole de peso. Aliás, existem tumores que são mais propensos em pessoas obesas, como o das mamas, os colorretais, no endométrio, entre outros.

Cuide especialmente da alimentação

Pode não parecer, mas a nossa alimentação está diretamente relacionada à nossa saúde e qualidade de vida. É por meio dela que o nosso organismo obtém os nutrientes necessários para continuar em perfeito funcionamento. No entanto, também é por meio dela que acabamos ingerindo uma série de elementos tóxicos.

Alimentos ultraprocessados e industrializados contêm quantidades significativas de conservantes, sódio e uma série de componentes, que podem ser considerados cancerígenos ou agravantes nessas condições. Além disso, esses ingredientes sintéticos atrapalham o processamento natural do nosso corpo em relação ao que comemos.

Por isso, é fundamental ter uma dieta baseada em comida in natura, o que inclui frutas, legumes, verduras, vegetais, grãos e carnes frescas. Manter o equilíbrio entre esses ingredientes também é crucial para a sua saúde. Então, nada de exagerar na hora das refeições.

Faça consultas periódicas com o médico

Manter as consultas periódicas com o seu médico também ajuda na prevenção do câncer. Isso porque, com o acompanhamento adequado, você poderá investigar qualquer alteração na sua saúde, ajustando seus cuidados e evitando o desenvolvimento de uma doença mais séria.

Além disso, a realização dos exames de rotina também contribuem para um diagnóstico precoce, o que fará toda a diferença na eficácia do tratamento caso você venha a desenvolver um tumor, por exemplo. Então, esse monitoramento é fundamental para a sua saúde.

Também é válido destacar que, quando você frequenta o mesmo médico com certa periodicidade ao longo da vida, ele tem condições melhores de acompanhar o seu histórico de saúde. Isso contribui para que ele conheça realmente seus hábitos e os riscos em potencial para a sua saúde, ajudando-o a fazer interferências mais precisas.

Tenha atenção às mudanças na sua saúde

Outra dica que pode fazer total diferença na prevenção do câncer é ter atenção a toda e qualquer alteração que venha a se manifestar no seu estado de saúde. Apesar do médico conhecer os mais diversos tipos de doenças existentes e seus sintomas, ninguém conhece melhor o seu organismo do que você mesmo.

Então, tenha por hábito se observar. Sabe aquela história de que “a gente sabe quando tem algo errado”? Isso pode ajudar muito a perceber quando alguma coisa não estiver normal. Portanto, vale relatar ao médico quaisquer mudanças que você perceber.

Ele pode usar isso para começar uma investigação mais detalhada do seu estado de saúde. Em alguns casos, pode ser necessário o encaminhamento para um especialista. Mas de qualquer modo, isso ajudará a encontrar o problema ou, ao menos, tranquilizar você caso não seja nada demais.

Apesar de ser uma doença considerada agressiva e soar de maneira assustadora para o paciente, o câncer pode ser tratado em grande parte dos casos. Isso é ainda mais viável quando o paciente recebe um diagnóstico precoce e conta com boas condições de saúde para enfrentar o tratamento.

Apesar das abordagens médicas utilizadas fragilizarem o sistema imunológico e colocarem o paciente em uma situação temporariamente delicada, isso é extremamente necessário para combater o desenvolvimento das células cancerígenas. Então, nessa fase, é fundamental contar com todo o apoio médico e familiar.

Contar com um bom plano de saúde pode fazer toda diferença quando se trata de reagir à doença em tempo hábil. Infelizmente, muitas pessoas que acabam tendo que esperar meses pelo início do tratamento têm condições de resposta reduzidas e o quadro agravado.

Aliás, o plano de saúde também é muito importante para uma abordagem realmente preventiva, evitando que outras doenças não tratadas acabem provocando o desenvolvimento de um tumor maligno. Desse modo, o acompanhamento médico e a adoção de hábitos saudáveis é a melhor estratégia de prevenção do câncer.

Então, se você quer viver com mais saúde, confira agora mesmo algumas dicas sobre como prevenir o câncer de pele!

Conteúdo revisado pelo Conselho Técnico da Unimed Campinas. 


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